segunda-feira, 21 de junho de 2010

Feira de Formandos e Universitários 2010


A Feira de Formandos e Universitários é um evento com proposta única porque reúne, num só local, tudo que o universitário precisa para celebrar sua formatura, aperfeiçoar-se profissionalmente e começar com o pé direito a sua carreira.

Na Feira de Formandos e Universitários 2010, estarão reunidas empresas de organização de formatura, prestadores de serviços do segmento de eventos, empresas de recursos humanos e colocação profissional, cursos de pós-graduação, cursos de idiomas e muito mais.

Com a presença de palestrantes de renome, a Feira de Formandos e Universitários 2010 certamente será um evento que auxiliará o futuro profissional a ter uma melhor visão das oportunidades que se descortinarão para ele após a conclusão do seu curso universitário.

Além disso, todos os anos a Feira de Formandos e Universitários aborda um tema de relevância social para a reflexão e conscientização dos universitário em geral. No seu terceiro ano, devido as eleições presidencias, a Feira de Formandos e Universitários irá tratar temas ligados ao futuro do Brasil.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS


1. FUNDAMENTOS TEÓRICOS DA MATEMÁTICA

A Matemática Financeira possui diversas aplicações no atual sistema econômico, algumas situações estão presentes no nosso cotidiano, como financiamentos de casas e carros, realizações de empréstimos, compras a crediário ou com cartão de crédito, aplicações financeiras, investimentos em bolsas de valores, entre outras situações. Todas as movimentações financeiras são baseadas na estipulação prévia de taxas de juros. Ao realizarmos um empréstimo, a forma de pagamento é feita através de prestações mensais acrescidas de juros, isto é, o valor de quitação do empréstimo é superior ao valor inicial do empréstimo, a essa diferença damos o nome de juros.

2. MAXIMIZAÇÃO DE LUCROS

2.1 RECEITA
São acréscimos bruto de ativos que são obtidos sem a ampliação das dívidas ou do Capital da empresa. Receitas correspondem a acréscimo ao Patrimônio Liquido e resultam da venda de produtos, bens ou serviços pela empresa.

2.1.1 RECEITA BRUTA

É decorrente das atividades-fim da organização, isto é, das atividades para as quais a empresa foi constituída, o “faturamento” da empresa. Entretanto, para fins tributários, no Brasil, a Receita Bruta tem diferentes composições. Como exemplo, considera-se receita bruta, para fins de aplicação do Simples Nacional, o produto da venda de bens e serviços nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado nas operações em conta alheia (comissões recebidas), não incluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos. (§ 1º do artigo 3º, Lei Geral) Assim, temos:
• Para fins de enquadramento como Microempresa e Empresa de Pequeno Porte, deve ser considerada a receita bruta em cada ano-calendário.
• Para fins de determinação da alíquota, deve-se considerar a receita bruta total acumulada nos 12 meses anteriores ao do período de apuração

2.1.2 RECEITA LÍQUIDA DE VENDAS E SERVIÇOS

Receita líquida de vendas e serviços é a receita bruta diminuída:
a) das devoluções e vendas canceladas;
b) dos descontos concedidos incondicionalmente;
c) dos impostos e contribuições incidentes sobre vendas.


2.2 CUSTOS

Quantia que a empresa paga pela venda de sua produção e pela compra de insumos usados na produção, ou seja, a empresa gasta para adquirir insumos (farinha, açúcar, trabalhadores, etc).
São medidas monetárias resultantes da aplicação de bens e serviços na produção de outros bens e serviços durante o processo de fabricação.
Observa-se que o custo está ligado diretamente ao processo produtivo, sendo que qualquer gasto não relacionado à produção não é considerado custo. Custo e despesa distinguem-se pela sua natureza, e forma como será colocado o recurso e a finalidade proposta. Custos Diretos: são os custos suscetíveis de serem identificados com os bens ou serviços resultantes, ou seja, têm parcelas definidas apropriadas a cada unidade ou lote produzidos. Geralmente são representados por mão de obra direta e pelas matérias primas. Custos Indiretos: todos os outros custos que dependem da adoção de algum critério para sua atribuição à produção. Custos Variáveis: são custos que, em bases unitárias possuem um valor que não se altera com quantidades produzidas, porém, os valores totais variam em relação direta com a variação das quantidades produzidas. Custos Fixos: são custos que, embora tenham um valor total que não se altera com a variação da quantidade de bens ou serviços produzidos, seu valor unitário se altera de forma inversamente proporcional à alteração da quantidade produzida.

Custos menos usados:
Custos Funcionais: são os custos identificados com as diferentes funções da empresa e se originam da utilização de Custeio por Responsabilidade. São só custos demonstrados após o Lucro Bruto Operacional na Demonstração de Resultados. Custos Comuns: são os custos originados em dois ou mais departamentos ou fases de produção onde nãos e pode determinar qual parcela do custo corresponde exatamente a cada departamento ou fase de produção. Custos Imputados: são custos não revelados pela Demonstração Contábil uma vez que não são registrados pela Contabilidade, por serem assumidos em decorrência de medida de valor do uso de determinado recurso e não representam desembolso de caixa. São custos constantes de estudos comparativos destinados à tomada de decisão ou de planejamento de projetos. Custos Próprios: abarcam as definições de custos diretos e de custos indiretos. Custos Estimados: são custos predeterminados destinados a solucionar problemas de controle e planejamento ou situações especiais. Custo-padrão: são custos predeterminados, porém, diferentemente dos custos estimados, são calculados com base em parâmetros operacionais, e utilizados em operações repetitivas de produção, onde não compensaria calcular o custo individual de cada repetição. Custo Primário: representado pela soma do custo de mão de obra direta e de material direto ou matéria-prima.


2.3 LUCROS

O montante que a empresa recebe pela venda de seus produtos.
Lucro operacional
Será considerado como lucro operacional o resultado das atividades, principais ou acessórias, que constituam objeto da pessoa jurídica.
A escrituração do contribuinte cujas atividades compreendam a venda de bens ou serviços deve discriminar o lucro bruto, as despesas operacionais e os demais resultados operacionais.
Normativo: RIR/1999, art. 277.

Lucro bruto
Será classificado como lucro bruto o resultado da atividade de venda de bens ou serviços que constitua objeto da pessoa jurídica.
O lucro bruto corresponderá à diferença entre a receita líquida das vendas e serviços e o custo dos bens e serviços vendidos.
Normativo: RIR/1999, art. 278.


3. EMPRESA TELEMAR PARTICIPAÇÕES S/A

3.1 HISTÓRICO

Controle Acionário da Brasil Telecom
O ano de 2009 foi um período ao mesmo tempo emblemático e extremamente desafiador para a Companhia. Apos a aquisição do controle da Brasil Telecom, no inicio de janeiro, o ano terminou com o processo de integração operacional com a Telemar Norte Leste praticamente concluído. Esta operação representa um dos mais importantes movimentos estratégicos do grupo Oi, controlado pela Companhia, desde a privatização não apenas por sua magnitude, mas, principalmente, pelo que significa para indústria de telecomunicações e para o Brasil, como um todo.
A criação da maior empresa integrada de telecomunicações do Brasil, controlada por acionistas genuinamente brasileiros, gerenciada por uma única administração, oferecendo ampla gama de serviço bob uma mesma marca "Oi" e em todo o território nacional, é por si só uma realização de grande dimensão.
Diversas etapas do processo de integração societária entre empresas foram concluídas em 2009 destacando- se ( i ) a realização das OPAs - Ofertas Publicas de compra de Ações; ( ii ) a incorporação de sociedade intermediárias, simplificando parcialmente a estrutura societária existente; e ( ii ) a incorporação da Brasil Telecom Participações por sua controlada, a Brasil Telecom. Remanesce apenas a ultima etapa, qual seja, a incorporação da Coari Participações- controladora da Brasil Telecom- a Telemar Norte Leste prevista para ser realizada em 2010.

Desempenho Operacional da Tele Norte Leste Participações S/A ("TNL") e Controladas

As empresas controladas pela Tele Norte Leste ( "empresas Oi") encerram 2009 com 21.293 mil em serviços fixo ("Oi Fixo"), 36.112 mil clientes de telefonia móvel ("Oi Móvel", 4.211mil acessos à internet em banda larga fixa ("Oi Velox") e 234 mil usuários de vídeo ("Oi TV"), incluindo acessos via tecnologia cabo e DTH ( lançado em outubro), totalizando 61.850 mil Unidades Geradoras de Receitas (UGRs).
Em 2009 a Oi registrou crescimento de 5907 mil URG's, ou + 10,6% frente a 2008 influenciado principalmente pelas adições líquidas da telefonia móvel, dos serviços de banda larga e de vídeos.


TELEMAR PARTICIPACOES S.A.


Grupo 08 - Demonstração do Resultado Consolidado - 01 - Demonstração do Resultado

Código da Conta Descrição da Conta 01/01/2009 a 31/12/2009 01/01/2008 a 31/12/2008 01/01/2007 a 31/12/2007
3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 29.881.462 18.735.910 18.177.459
3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos (17.215.657) (9.668.444) (10.321.378)
3.05 Resultado Bruto 12.665.805 9.067.466 7.856.081
3.15 Lucro/Prejuízo do Período -266,051 -7,257 306,519
3.03 / 2008 (187535910 - 18177459) x 100 = 3,07%
18177459
3.03 / 2009 29881462 - 18735910 x 100 = 11145552 x 100 = 59,49%
18735910 18735910
3.04 / 2008 9668444 - 10321378 x 100 = -6,34%
10321378
3.04 / 2009 (17215657 – 9668444) x 100 = 78,06%
9668444
3.05 / 2008 9067466 – 7856081 x 100 = 1211385 x 100 = 0,15419711 x 100 = 15,42%
7856081 7856081
3.05 / 2009 12665805 - 9067466 x 100 = 3598339 = 0,39684064 x 100 = 39,68%
9067466 9067466



3.2 ANÁLISE

• Telemar empresa de telecomunicações obteve no ano de 2007- 2008 um crescimento de 3,07% na base de lucro. Em 2008- 2009 o crescimento passou para 59,48%.

• O custo de Bens e/ou Serviços em 2007- 2008, foi negativo -6,32%. E em 2008- 2009 foi ainda maior -78%.

• Obtendo como Resultado Bruto de 2007- 2008 15,42%. E melhorando em 2008- 2009 para 39,68%.

• Apesar de Conquistar bons Resultados a empresa decretou Prejuízo no ano de 2007- 2008 de -102,3% e em 2008-2009 de -3,56%.


4. EMPRESA EMBRATEL PARTICIPAÇÕES S/A

4.1 HISTÓRICO

A Embrapa é uma holding controladora, cujos principais investimento são as participações, diretas e indiretas, em: Empresas Brasileiras de Telecomunicações S.A- ("Embratel"), Primesys Soluções Empresarias S.A ("Primesys"), Star One S.A("Star One").Embratel TVsat Telecomunicações Ltda. ("Via Embratel"), Brasil Center Comunicações Ltda. ("Brasil Center").

A Embrapa tem participação minoritária, direta e indireta, através da Embratel e da GB Empreendimentos e Participações S.A. - GB, na Net Serviços de Comunicação S.A. ("NET"), operadora de TV por assinatura e banda larga.

A força da marca Embratel foi construída em 44 anos de atuação entre os brasileiros. Criada em 1965, a empresa incorporou o satélite às comunicações do país em 1969, promovendo a base tecnológica para a formação de redes nacionais de televisão. Lançou o Discagem Direta à Distancia (DDD) e uma sucessão de inovações indispensáveis ao desenvolvimento, como Rede Nacional de Telex, a Discagem Direta Internacional (DDI) e a Rede Nacional de Comunicação de Dados por Comutação de Pacotes (Renpac)- um salto para o mercado corporativo. Nos anos 90, introduziu Internet no Brasil.
Ao vencer o desafio de dotar o Brasil de uma infra estrutura de telecomunicações, a Companhia tornou- se presente em todo o território nacional. Graças à sofisticada rede de satélites, transportes terrestre de sinais (rádio e fibra óptica) e serviços, a empresa é reconhecida pela tecnologia de ponta, qualidade dos produtos e capacidade de relacionamento com clientes. Esses atributos reforçam a sua competitividade ante as transformações profundas no setor, motivadas por um novo modelo de telecomunicações, pela privatização e pela internacionalização do mercado.
Nesse cenário concorrencial, a Embratel avança na convergência de serviços e na adoção da tecnologia IP (Internet protocol), fiel à sua trajetória de inovação continua. Para os clientes corporativos, desenvolve soluções convergentes de telefonia e dados em redes IP; para as residências, oferece a alternativa Triple Play- telefonia, internet banda larga e televisão por assinatura.O avanço da empresa no mundo IP vai ao encontro de um fator- chave no futuro das comunicações: a oferta de banda para convergência de voz, dados, vídeos e outros serviços multimídia.
Setor de Telecomunicações
Entre as inovações da telefonia fixa que começaram a vigorar em 2009, destacam- se: Portabilidade Numérica, Revisão da Norma para Cálculos do IST, Acompanhamento e Controle das Obrigações de Universalização do STFC, Nova Licença de SCM, Contratos de Concessão, PGMQ (Plano Geral de Metas de Qualidade) e PGMU (Plano Geral de Metas de Universalização).

Serviços:
A Embratel oferece um portfólio completo de soluções de telecomunicação em todo o mercado brasileiro, incluindo telefonia local, longa distancia nacional e internacional, transmissão de dados, vídeos e internet, além de assegurar atendimento em qualquer ponto do território nacional por meio de soluções via satélite. Dentre esses serviços destacamos: Redes Multiservicos, Redes Administradas e Outsourcing; Internet e Valor adicionado; Internet Residencial; Telefonia Avançada; Telefonia Básica de Longa Distancia; Telefonia Local; TV por Assinatura DTH e Outros serviços.

EMBRATEL PARTICIPACOES S.A.

Grupo 08 - Demonstração do Resultado Consolidado - 01 - Demonstração do Resultado

Código da Conta Descrição da Conta 01/01/2009 a 31/12/2009 01/01/2008 a 31/12/2008 01/01/2007 a 31/12/2007

3.03 Receita Líquida de Vendas e/ou Serviços 10.601.977 9.777.306 8.624.753
3.04 Custo de Bens e/ou Serviços Vendidos -7.031.988 -6.376.961 -5.563.038
3.05 Resultado Bruto 3.569.989 3.400.345 3.061.715
3.15 Lucro/Prejuízo do Período 1.292.709 612.703 789.367
3.03 / 2008 9777306 - 8624753 x 100 = 1152553 x 100 = 0,13363316 x 100 = 13,36%
8624753 8.624.753
3.03 / 2009 10601977 - 9777306 x 100 = 824671 x 100 = 0,08434542 x 100 = 8,43%
9777306 9.777.306
3.04 / 2008 (6376961 - 5563038) x 100 = (813923) x 100 = 0,14630909 x 100 = -14,63%
5563038 5563038
3.04 / 2009 (7031988 - 6376961) x 100 = (655027) x 100 = 0,10271774 x 100 = -10,27%
6376961 6.376.961
3.05 / 2008 3400345 - 3061715 x 100 = 338628 x 100 = 0,11060076 x 100 = 11,06%
3061715 3061715
3.05 / 2009 3569989 - 3400345 x 100 = 169644 x 100 = 0,04989023 x 100 = 4,99%
3400345 3.400.345
3.15 / 2008 612703 - 789367 x 100 = -1766664 x 100 = (0,2238046) x 100 = -22,38%
789367 789367
3.15 / 2009 1292709 - 612703 x 100 = 680006 x 100 = 1,10984604 x 100 = 110,98%
612703 612703


4.2. ANÁLISE

• A Empresa de Telecomunicações Embratel em 2008-2009 apresentou uma receita Líquida de 8,43% e em 2008-2009 foi de 13,36%, ou seja, houve um aumento na receita.

• Seus custos foram de -14.63% em 2007- 2008, já em 2008- 2009 houve uma redução para -10,27%. Apesar dessa redução seu saldo continuou negativo.

• Seu Resultado Bruto teve um percentual de 11,06% em 2007 à 2008 e em 2008 -2009 houve uma queda para 4,99%.


• Gerando assim, de 2007 à 2008 um prejuízo de -22,38% e podemos dizer que uma melhoria de 2008 à 2009 para 110,98%.


CONCLUSÃO

As duas Empresas demonstram como utilizam estratégias para continuar no mercado. Oferecendo opções para os clientes como: telefonia móvel, internet e TV. Tanto em seus aparelhos móveis como por assinatura.
Isso faz com que agradem ainda mais a clientela e com isso o aumento do consumo, que será ótimo para as empresas acima citadas, onde haverá um aumento no lucro, livrando assim da falência.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


LEITE, Hélios de Paula. Contabilidade para Administradores, 4ª. Ed. – São Paulo: Atlas 1997.

MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia, 2ª. Ed. Campus.







João Calvino : Vida,Obra,influência econômica e religiosa


Nascido em Noyon, na França e formado em teologia e direito João Calvino aderiu às idéias protestantes por influencia de Guilherme Farel um dos fundadores da igreja reformada. Algumas de suas idéias divergiam de Lutero, que criticava os hábitos burgueses por causa da corrupção da igreja católica, e pelo fato de a burguesia ter instaurado a pratica do comercio. Calvino por sua vez vivia em um grande centro comercial, ao contrario de Lutero, dava total apoio a prática burguesa, embora fizesse varias criticas ao abuso da igreja.
Considerado o maior pregador protestante, principalmente por cauda do principio da predestinação absoluta (a lucratividade é um sinal dos escolhidos). Em 1536 ao publicar sua principal obra (a instituição da religião cristã), Calvino afirma que o homem estava predestinado ao céu ou inferno, e que o sinal da salvação do homem estava no enriquecer,pois uma vez que trabalhando,conseguia alcançar sucesso e conseqüentemente garantir sua salvação. Essa situação econômica de algumas pessoas passou a ser vista por seus seguidores como um sinal divino e os burgueses aderiram às idéias Calvinistas com louvor, pois a ganância pelo sucesso e pelo lucro era justificada pela ética religiosa. João Calvino começou a pregar na França onde o Calvinismo era chamado de huguenotes, mas devido às perseguições religiosas fugiu pra Suíça, porem o calvinismo não se restringiu apenas a França e Suíça, outros países aderiram ao calvinismo, como: Inglaterra onde os calvinistas eram chamados de puritanos, a Escócia onde eram chamados de presbiterianos e Holanda, países na qual se expandiu o capitalismo comercial.



2. Vida

João Calvino estudou direito e teologia. Exerceu forte influência do liberalismo, humanismo e renascimento. Por influência de Guilherme Farel se destacou como um importante líder da Reforma Protestante.
João Calvino se estabeleceu na Suíça em 1534, onde publicou a primeira edição de seu livro Instituição da Religião Cristã.
Pelo fato de te exercido uma forte liderança política e religiosa se tronou uma personalidade dominante em Genebra.
Exerceu influência na Suíça, Inglaterra, Escócia e América do Norte.


3. Influência Religiosa

João Calvino sentia-se chamado para exercer uma missão especial vivendo totalmente na pobreza, pois recusou-se a receber os benefícios da igreja e dedicou toda a sua vida à sua obra. Organizou a igreja e estabeleceu as “Ordenanças Eclesiásticas”, estabelecendo quatro ofícios: os diáconos (para a caridade), os anciãos ( para vigiar os costumes), doutores ( para escolas), e pastores ( pregação e administração de sacramentos). Leis estas totalmente rígidas e intolerantes baseadas nas suas crenças.
A glória de Deus é o ponto principal em Calvino, e a criação somente tem sentido para a glória Dele. Para Calvino as boas obras são sinais de proteção divina. A idéia de Calvino é de que a salvação “nada depende do homem, pois o resgate é um dom de Deus e depende exclusivamente de sua fidelidade a Ele”. A certeza de que os predestinados ou eleitos a Deus em soberania por seus decretos eternos, antes do surgimento do mundo, escolheu os seus para a salvação e desprezou o restante à perdição, sem previsão de serem merecedores dos reinos dos céus. Calvino foi perseguido por redigir discursos que continham diversas heresias, sendo expulso de algumas cidades por tentar introduzir severa disciplina contrariando os costumes locais. Formou vários discípulos que criaram por sua vez igrejas por todos os lados, e sendo a sua atividade como pastor e professor equivocada.


4. Influência Econômica

A Reforma de João Calvino exaltava o êxito da atividade econômica.
Os puritanos encaravam o trabalho como vocação divina e as riquezas como benção de Deus, portanto deveria ser bem administradas, evitando a luxúria, gastos excessivos e considerando o trabalho a única fonte de prazer. O resultado desses fatores era a acumulação de bens e um enriquecimento forçado.
Em estudos com protestantes puritanos, Weber verificou que os protestantes são profissionalmente mais capacitados em nível técnico superior, isto é, os protestantes possuíam uma facilidade da aquisição de tecnologia e habilidades comerciais, influenciando no acúmulo de capital (desenvolvimento do capitalismo), onde a capacitação profissional está ligada ao capital, trabalho e conseqüentemente os lucros.
No Calvinismo, o lucro não era mais considerado um pecado, era encarado como fruto do esforço do puritano para agradar a Deus através do trabalho.


5. Livros/ Obras

5.1 As obras de João Calvino
João Calvino publicou diversas obras ao longo de sua vida. Entre elas destaca-se a “Instituição da Religião Cristã”, obra muito importante e de grande influência, não existindo na Teologia outra de igual valor, podendo ser comparada talvez a outras de grandes autores, estas porém não tão completas. “ As Institutas”, foi uma carta destinada ao Rei da França defendendo a posição protestante. No entanto a edição completa só foi publicada anos depois, se tornando a mais completa obra produzida no período da Reforma.

5.2 Suas Principais Obras:
 "Comentário ao Tratado de Sêneca sobre a Clemência" - (abril de 1532) esta obra marcou o ápice da influência humanista em sua vida, sendo esta a sua primeira obra independente;

 "Psychopannychia" - (1537);

 "Institutio Religionis Christianae" (terminada em 23/08/1535 e impressa em março de 1536). Era uma edição em latim e resumida de 516 páginas com apenas 6 capítulos: 1º Da Lei (explicação do decálogo), 2º Da Fé (explicação do símbolo dos apóstolos), 3º Da Oração (explicação da oração dominical), 4º Dos Sacramentos (o batismo e Santa Ceia), 5º Dos Falsos Sacramentos (demonstração da não razão de ser dos 5 sacramentos acrescentados pela Igreja Romana), 6º Da Liberdade Cristã (poder eclesiástico, administração civil etc.). Em 1541 o próprio Calvino a traduziu para o francês sendo as últimas edições em 1559 (latim) e1560 (francês). Esta última edição transformou-se em quatro livros com um total de 80 capítulos. Sem dúvidas alguma, esta foi a obra-prima de teologia sistemática protestante em todo século XVI;
Cartas suas (+ ou - 4000) enviadas a diversos indivíduos bem como outros escritos integram os 57 volumes do Corpus Reformatorum;
Existem aproximadamente 2000 de seus sermões;
O Comentário de Calvino sobre 23 livros do Antigo Testamento;
O Comentário de Calvino sobre todos os livros do Novo Testamento, exceto Apocalipse;

 "Ordenanças Eclesiásticas" (1541) - princípios organizacionais da igreja;

 "Réplica a Sadoleto" - uma clássica defesa do protestantismo diante do cardeal Sadoleto;


6. Conclusão

João Calvino foi e sempre será um grande teólogo que com sua sabedoria teve importantes influências tanto religiosa, quanto na economia. Sendo um dos principais líderes da Reforma, pois era dono de uma capacidade incrível de organização e administração.
Como autor, ente outras, o livro Instituição da Reforma Cristã, já em sua primeira edição influenciou muitos cristãos. A Reforma provocou a oposição religiosa e política da Igreja e dos governantes da Igreja.
O Calvinismo não é só um sistema teólogo, é um ponto de reflexão e vida prática que determinou diretrizes da vida e do pensamento humano.



Referências



http://www.pilb.t5.com.br
http://www.pimenet.org.br
http://www.catedraldapalavra.hpg.com.br
(Acessado em: 10/04/2010 às 17:53)
http://reformaprotestante500anos.spaceblog.com.br/
(Acessado em: 10/04/2010 às 17:40)
http://www.carlose.hpg.ig.com.br/Renascimento_Cultutal.htm
(Acessado em 18/04/2010 às 15:00)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Entrevista Paulo Guedes Parte 1

Entrevista Paulo Guedes Parte 2

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA CONTABILIDADE

A contabilidade é uma ciência social que tem como objetivo controlar e obter informações relacionadas ao patrimônio de uma pessoa física ou jurídica.
Assim a resolução 750 do conselho federal de contabilidade de 29.12.1993 estabeleceu a obrigatoriedade da observância dos princípios fundamentais da contabilidade no exercício da profissão contábil.
Os princípios fundamentais da contabilidade reúnem em sete todos aqueles princípios que já existiam e continuam e existir.
Assim os princípios fundamentais da contabilidade são:

1. O da entidade
2. O da continuidade
3. O da realização
4. O do custo como base de valor
5. O da confrontação das despesas com as receitas (competência)
6. O do denominador comum monetário
7. O da prudência



1. Princípio da entidade: O patrimônio é reconhecido como objeto da contabilidade e afirma à autonomia patrimonial, o patrimônio de uma pessoa física não se confunde, nem se mistura com o patrimonial da pessoa jurídica. O patrimônio da pessoa jurídica em que fizer parte, os bens particulares de administradores, funcionários ou terceiros não devem ser confundidos nem registrados na empresa, ou seja,quando uma empresa paga uma divida,é o caixa da empresa que esta desembolsando o capital, e não o dono da empresa, ainda que por muitas vezes as duas coisas se confundem.

2. Princípio da continuidade: A continuidade ou não apresenta importantes conseqüências para a contabilidade, influencia o valor econômico dos ativos, e em alguns casos o valor e o vencimento dos passivos. No caso de haver uma decisão de encerrar as atividades por parte dos proprietários, da justiça ou do governo, o patrimônio passara a ser avaliado pelo valor de realização.

3. Princípio da realização: Os registros contábeis devem ser feitos no momento em que o fato ocorra, isto é, o lucro ou prejuízo só ocorrem no ato da venda, isso acontece quando bens ou serviços são fornecidos a terceiros em troca de elementos ativos.

4. Princípio do custo como base de valor: Determina que as variações do patrimônio devam ser registradas pelo valor presente na moeda do país,este princípio refere-se ao valor original,portanto os elementos do ativo entram nos registros contábeis pelo preço que administram ou fabricam.Mas se os elementos do ativo forem sujeitos a amortização,depreciação ou exaustão,os registros e seu valor inscrito não pode ser alterados.



5. Princípio da confrontação das despesas com as receitas (Competência): Determina que as receitas e as despesas devam ser incluídas na apuração do resultado do período em que efetivamente ocorreu independente do seu recebimento ou pagamento. Este principio é representado pela variação do patrimônio liquido.


6. Princípio do denominador comum monetário: Reconhece que os efeitos do poder aquisitivo da moeda nacional devam ser reconhecidos contabilmente atreves de uma atualização monetária. Portanto o principio da atualização monetária não impede que a contabilidade levante balanço e demonstrações corrigidas pra efeito de analise de resultados reais para as finalidades fiscais. Porem não pode confundir correção monetária operacional com correção monetária contábil, pois a correção monetária operacional altera os valores dos saldos devidos ou que temos direito , e a correção monetária contábil permite a expressão de demonstração a um poder aquisitivo de mesma data ,ou seja,melhor avaliação dos resultados da empresa.


7. Princípio da prudência: Estabelece a doação do menor valor para os componentes do ativo e do maior valor para os componentes do passivo, sempre que apresentarem pelo menos duas hipóteses igualmente valida para o registro contábil.




CONVENÇÕES


“Dentro da ampla margem de liberdade que os princípios permitem ao contador, no registro das operações, as convenções vêm restringir ou limitar ou mesmo modificar parcialmente os conteúdos dos princípios, definidos mais precisamente seu significado.”


1. Convenção da consistência (uniformidade): Essa convenção determina que uma vez adotado determinado processo em vários que também poderiam ser adotados e atender a um mesmo principio geral ele não deve ser modificado com tanta freqüência, pois estariam sendo prejudicada a comparabilidade dos relatórios dos relatórios contábeis. Se caso seja necessário adotar outro critério, essa adoção deve ser declarada com uma nota explicativa dos relatórios de modo que cientifique o leitor.


2. Convenção do conservadorismo (prudência): Essa convenção determina que sempre que o contador der de frente com alternativas igualmente validas e atribuir valores diferentes a um elemento do ativo ou passivo, devera decidir pelo menor valor para o ativo e maior valor para o passivo. Esta convenção modifica o principio geral do custo como base de valor. Em todas as situações o conservadorismo não é totalmente desprezível, pois pode tornar-se um meio seguro de impedir o progresso da teoria contábil, gerando problemas para a empresa, pois ao se reverterem as causas perdem-se o controle dos danos nos resultados.


3. Convenção da materialidade (Relevância): Essa convenção determina que para evitar perda de tempo e de dinheiro, melhor opção é registrar na contabilidade apenas os eventos dignos de atenção e na melhor oportunidade. Materialidade e relevância andam juntas, mas algo pode ser imaterial e ainda assim ser relevante.


4. Convenção da objetividade: Essa convenção Determina que entre um critério de valor subjetivo e outro objetivo, o contador devera selecionar a hipótese mais objetiva. Essa convenção tem por objetivo eliminar ou restringir áreas de muito liberalismo na escolha de critérios, inclusive de valores, contudo nem só o que é palpável é objetivo até porque a objetividade é uma imagem criada por nossa mente que usa de julgamento que por sua vez pode ser objetivo profissionalmente.



CONCLUSÃO

Por fim concluem-se que as leis da Contabilidade representam as teorias da ciência contábil facilitando a utilização da mesma, no seu objetivo que é estudar os bens e direitos de uma empresa, os sete princípios fazem com que se tenha uma visão ampla da contabilidade.





REFERENCIA BIBLIOGRAFICA

Contabilidade Introdutória
Equipe de professores da FEA da USP
Editora Atlas – 9ª edição.

A organização como fluxo de Transformação


O trabalho tem como objetivo apresentar as quatro lógicas da mudança (1- Autopoiese, 2- Caos e Complexidade. 3- Casualidade Mutua e 4- Lógicas da Mudança Dialética). Que mostra as estreitas relações entre organização e o ambiente.
Morgan compara a organização como fluxo e transformação porque são constituídas por processos, mudanças e fluxos. Sendo assim qualquer mudança que influencie diretamente nas organizações afetaria o ambiente, ou seja, qualquer reforço positivo ou negativo pode provocar transformações nas organizações.
Assim a Autopoiese possibilita ver e gerenciar a mudança através de como nos vemos e como nos relacionamos com o ambiente.
Caos e Complexidade as organizações e suas relações com o ambiente fazem parte de um padrão de atração.
A Casualidade Mutua nos faz entender os padrões, fatores de atração e as mudanças que ocorrem através dos circuitos de feedback positivo e negativo.
Analise Dialética nos faz compreender os paradoxos e as tensões que cria, quando um sistema tenta abrir caminho em determinada direção.
Percebemos assim que nada na organização é estático, tudo muda, nesse sentido é possível ver a organização com fluxo e transformação que ganha estabilidade ao longo do tempo, mas continua em mudança. As organizações aprendem com os erros e lançam- se para novos horizontes, ou seja, uma visão mais ampla para as tomadas de decisões.
De acordo com alguns dos principais pesquisadores, as teorias do caos e da complexidade são sistemas complexos e não lineares, são caracterizados por múltiplos sistemas de interação, que são ao mesmo tempo ordenados e caóticos. Estudam as características dos sistemas não-adaptativos e adaptativos. Perturbações aleatórias podem produzir eventos imprevisíveis no ambiente organizacional, criando assim novos padrões de mudanças. Dessa forma pode perceber-se que as ações organizacionais podem provocar uma serie de transformações positivas ou negativas nos ambientes nos quais se encontram e o mesmo pode ocorrer em fluxo inverso.
Sistemas simples podem apresentar comportamento complexo. Sistemas complexos podem dar origem a comportamentos simples. As relações de causa e efeito não são proporcionais e nem imediatas. A saída gerada por um ciclo do sistema pode ser interativa, pode alimentar o ciclo seguinte.
A natureza esta repleta de sistemas complexos que se auto-organizam até atingir um estado de aparente estabilidade. Especialistas acreditam que, nas condições turbulentas do mercado atual, as empresas precisam funcionar de modo semelhante.
Os estudos da termodinâmica deram um grande impulso à teoria do caos. Ilya Prigogine (1917 – 2003), um cientista estudioso da termodinâmica diz que “ordem e organização podem surgir de modo espontâneo da desordem e do caos, produzindo novas estruturas, por meio de um processo de auto-organização”.
“As teorias da autopeiese, do caos e da complexidade encoraja-nos a entender como a mudança se desdobra por meio de padrões circulares de interação e como as organizações evoluem ou desaparecem com a mudança que ocorrem no contexto mais amplo.”
Morgan, GAREHT, (2010) p. 274


Através dos argumentos de que a organização é vista como sistema fechado, tais como os organismos, Morgan caracteriza três aspectos principais: Autonomia, Circularidade e auto-referencia, aspectos esses denominados por Maturana e Varela como autopoiese. Diante desses aspectos fica claro que as organizações estão abertas às mudanças do ambiente em que está inserida, porem devem manter um sistema fechado para se assegurar da capacidade que ela tem para reagir às mudanças externas.
Desse modo veremos as mudanças como circuitos em vez de linhas, melhor explicando, não existe causa para uma determinada mudança, mas vários fatores, ou seja, a causa da mudança A pode ser B, como a causa da mudança B pode ser A. Um ponto interessante para essa teoria é a evolução via feedback positivo e feedback negativo, que é influenciador direto no circuito,ou seja,um feedback positivo influencia para um negativo e vice-versa.
Muitos sistemas sofrem problemas pela demora entre feedback e resposta, mas em outras situações, a demora para uma providência pode ser a melhor resposta para o problema ser solucionado, pois ele pode desaparecer.
Alguns sistemas são impedidos de se desenvolver por causa de obstáculos no feedback. Como é o caso do desenvolvimento de habilidades de um time de futebol, que ao passar por problemas entre a equipe, chega a uma situação de declínio. A única solução desse problema é a remoção do obstáculo.
Em outros sistemas, o feedback leva o sistema a um estado destrutivo, prejudicando no desenvolvimento da organização. Por exemplo, os membros da equipe podem ser tão competitivos que prejudicam uns os outros, ao tentar se superarem. A estratégia principal para a resolução do problema é modificar o sistema a criar meios em que todos ganhem igualmente.
A análise dos sistemas é de suma importância na organização:
 Pois mostra o grande efeito que causa pequenas mudanças nas organizações;
 Ajuda-nos a tratar de problemas organizacionais e sociais, levando em conta a “sabedoria sistêmica” e nos encorajando a mudar de opiniões para melhoria de todo sistema.

O método marxista é um método dialético que enfoca o modo como a interação de opostos alimenta a mudança social e como todas as sociedades têm uma tendência a se transformar e, em certos sentidos, se autodestruir devido a contradições internas que não podem ser contidas. Na opinião de muitos comentaristas sociais, a sociedade ocidental, apesar das vitórias políticas e ideológicas sobre o comunismo do leste, está hoje nessa posição. Ela esta sendo transformadas pelas contradições sociais e econômicas que acabarão lançados as bases para o surgimento de um tipo completamente de sociedade.
Observamos que Marx idealizou, que nada no universo é estático tudo muda nesse sentido, é possível ver a organização como fluxo e transformação
Evolução via auto-reprodução
Evolução via Feedback positivo e negativo
Evolução através de crises e contradições

PRÉ-PROJETO ->EMPREENDEDORISMO: A HISTÓRIA DE VIDA DE UM EMPRESÁRIO DE SUCESSO

Tema: O papel do administrador na sociedade contemporânea: a história de vida de um administrador de sucesso.
Delimitação do tema: Empreendedorismo: A trajetória empresarial de Francisco Deusmar de Queiroz dono da rede de farmácias Pague Menos

Justificativa: A preferência pelo tema se deu pelo fato de que um administrador deve ser empreendedor em suas ações, pois o mercado da atualidade esta cada vez mais exigente e se faz necessário ter uma diferenciação em relação aos demais, para sair na frente e conquistar uma grande fatia do mercado. Ser um agente transformador frente à uma sociedade cada vez mais carente de bons serviços, capaz de se preocupar tanto com o mercado, quanto com a sociedade, afinal, um bom administrador tem que ter a visão da sociedade como um todo, ou ,seja ,ser capaz de realizar tanto o profissional quanto o social.

Problema: A história de Deusmar de Queiroz interessa pela forma como se teve inicio, desde sua origem humilde, a forma como ariscou ao montar a primeira farmácia, se colocando em um mercado que não conhecia, assumindo riscos, e hoje se tornando um grande nome no varejo farmacêutico. A trajetória deste empresário interessante por ele demonstrar compromisso com o que faz, e sabe que para ter êxito é preciso ter persistência, viabilizando assim o compromisso com o cliente, avaliação de idéias de produtos, viabilidade de concorrência, produção, investimento e retorno.Além de ter vários serviços sociais,visando o bem estar da sociedade.
Objetivo: Visamos fundamentar esta pesquisa acadêmica sobre o tema empreendedorismo, tendo como fonte livros, revistas, artigos e jornais, buscando associar teoria e prática, com a trajetória empresarial do empresário Francisco Deusmar de Queiroz, dono da rede de farmácias Pague Menos. A abordagem do assunto será ampla, associando a realidade empresarial com o tema em questão, mostrando as problemáticas e oportunidades que o mercado oferece. Mercado esse que se mostra cada vez mais competitivo e integrado com o resto do mundo através do fenômeno globalização, onde deve-se sempre se manter atualizado, para melhor visibilidade das áreas de atuação empresarial, para se obter êxito em seus objetivos.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Perfil institucional Pague Menos; Francisco Deusmar de Queiroz e Ruy Queiroz: Ano 2006, edição comemorativa.
Jornal Campeão, informativo pague menos. N° 58. Março/2010 (fonte interna)
Maximiano, Antonio Cesar Amaru. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Altas 2008

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Histórico de um Administrador de Sucesso



O objetivo da pesquisa é fundamentar o conceito de empreendedorismo na atualidade. Para ser empreendedor é preciso ser criativo nos negócios, ter capacidade de idealizar e realizar coisas novas com perseverança, otimismo e senso de independência, são características imprescindíveis para o empreendedor ter resultados positivos. É o caso do Francisco Deusmar de Queiroz, dono das Redes de Farmácia Pague Menos, que conseguiu vencer o mercado competitivo, com inovações em um sistema farmacêutico e lutou por seus objetivos, procurando atender as necessidades do público-alvo, mesmo sabendo da existência de riscos. Com 26 anos no mercado ele também investe em projetos sociais, visando ações construtivas não assistencialistas, motivado pela ação social e levando em conta a necessidade do público carente.
O empreendedorismo é voltado para desenvolver capacidades, competências e habilidades em relação a um projeto. Assim fica notório que a pessoa que assume riscos para começar uma empresa é denominada empreendedora.
Segundo o site WWW.sfiec.org.br, Francisco Deusmar de Queiroz, nasceu em Amontada- Ceará, 63 anos, formado em economia, ex- professor da universidade de Fortaleza, é dono da maior rede de farmácias do Brasil, a Farmácia pague Menos com 330 lojas espalhadas pelo país.
O seu ingresso no mercado financeiro teve inicio há 26 anos, com a inauguração da 1º loja no Ceará, tendo como objetivo liderar a maior rede de farmácias do Brasil. Hoje se encontra espalhada de Norte a Sul do país e é a primeira em faturamento. Com conhecimento técnico em economia e o perfil de empreendedor, logo fez crescer o seu comércio, que muitos apostavam que não daria certo. Hoje, o empresário emprega mais de sete mil funcionários, e mantêm sobre o seu nome diversas obras sociais para setores muitos carentes, pouco assistidos visando ações construtivas não assistencialistas, e auto- sustentáveis, motivado pela responsabilidade social.
O que fez com este empresário se tornasse um homem de sucesso? O seu empreendedorismo, o fato dele ter criado um negócio, gerencia- ló de forma eficiente e eficaz, assumindo todos os riscos em um mercado desconhecido até então em busca de alcançar o lucro com o lema: “Encantar pessoas, promovendo a saudabilidade, através de atitudes inovadoras e cidadãs”. Ele conquistou o mercado farmacêutico do país, inovação nesse caso associada ao empreendedorismo fez nascer e crescer o negócio.
O empreendedorismo deve reunir algumas características segundo o site WWW.sebraesp.com.br:
Busca de oportunidades, iniciativa, persistência, comprometimento, exigência de qualidade, riscos calculados, estabelecer metas, buscar informações, planejar e monitorar, capacidade de persuasão, independência e autoconfiança.

“A idéia do empreendedorismo está associada a administradores que mobilizam recursos e correm riscos para criar empresas. Embora existam empreendedores em todas as áreas da atividade humana, em seu sentido restrito a palavra designa a pessoa que cria uma empresa- uma organização de negócios.”
Maximiliano, (2008, p.338)

De acordo com o jornal Campeão, para ser empreendedor é necessário ter persistência, com foco nos objetivos. Porque o Senhor Francisco Deusmar de Queiroz é um empreendedor de sucesso? Porque ele foi um dos únicos varejistas do país com filiais em todos os estados brasileiros, por possuir aparatos modernos e um sistema de logística eficiente. É uma das 500 maiores empresas através do nosso país a empregar, gerar riquezas e pagar impostos. A farmácia Pague Menos inauguram em média três lojas por mês e com isso, aumentou em mais de mil o numero de colaboradores. Quatro palavras resumem essa trajetória, que igualmente ao dicionário, se colocam em ordem alfabética para fazerem sentido, porém, sem força ou efeito são consideradas individualmente: empreendedorismo, oportunidade, sorte e trabalho.

“[...] Conquistar a posição de maior rede de varejo farmacêutico do país nos impõe responsabilidade cada vez maiores. É uma alegria muito grande chegar à marca de 26 anos com tanto vigor. [...] O sentimento é de que cumprimos uma importante etapa da nossa história, e agora uma nova era que se inicia. Novos desafios estimulam a nossa alma e revigoram nossas forças. Ainda há muito a se conquistar.”
Queiroz (2006)

Tomando como base o conceito de empreendedorismo, torna - se compreensível por que Francisco Deusmar de Queiroz alcançou o sucesso tão almejado. Ele foi capaz de assumir riscos apostando em um mercado totalmente novo para ele. Aproveitou todas as oportunidades que o mercado no momento de sua inserção lhe proporcionou, pois este mercado se mostrava com uma lacuna no ramo farmacêutico, necessitando de uma organização que suprisse a necessidade de uma grande fatia de mercado. Soube organizar- se planejando, estudando e colocando metas possíveis para gerir e tomar decisões no mundo empresarial. Foi independente em apostar num ramo diferenciando ao de sua formação e manteve o otimismo de crescimento de sua empresa, seu fraquejar diante das dificuldades.
Esse crescimento empresarial mostra que existe uma postura mais receptiva da sociedade com relação à atividade empreendedora. Espera- se cada vez mais que as organizações se mostrem inovadoras associando a esta postura, o comprometimento com o meio ambiente, exercendo suas atividades de modo sustentável. Desenvolver-se em um mercado cada vez mais competitivo e globalizado está muito mais difícil.
Colocar-se neste mercado de forma empreendedora faz toda a diferença. Incluir inovação se faz necessário, pois o modelo atual de negócios aponta para o novo cenário de economia mundial, cada vez mais competitiva e exigente.
Conclui-se que a história de Deusmar de Queiroz interessa pela forma como se teve inicio, desde sua origem humilde, à forma como arriscou ao montar a primeira farmácia. Se colocando em um mercado que não conhecia, até ao resultado muito positivo, de um empreendedorismo bem sucedido.
Com criatividade nos negócios, conseguiu alcançar sucesso e hoje é dono da maior rede de farmácias do Brasil. Isso também deve- se a sua formação. Já que é economista, aprendeu a administra seu próprio negócio com sabedoria e inovação, para manter- se sempre a frente nesse mercado globalizado e competitivo.

Entrevista com o Professor da Universidade Federal da Bahia e ex-presidente do CRA Paulo Guedes.

1. Nome completo, em que ano e onde nasceu?

Resp: Paulo Guedes. Nascido no ano de 1949, na cidade de Santo Amaro da Purificação- BA

2. - Qual seu nível de formação?

Resp: Doutorado em Administração Pública pela escola de Administração da UFBA, além de outros cursos, Sociologia Econômica entre as organizações na Universidade Técnica em Lisboa no Instituto Superior de Economia e Gestão.

3. - Fale sobre suas as experiências profissionais.

Resp: Começou como analista de sistemas na universidade participou do Governo Estadual de coordenações na área de modernização de informática, consultor de empresas e de alguns cursos, vice-presidente no ano de 1989 e presidente do CRA 1990 e 1991. Professor da UFBA desde 1992, ocupando vários cargos de extensão, hoje sendo chefe de departamento de finanças e políticas publicas e também professor.

4. - Você tem algum livro publicado?

Resp: Machado de Assis de Administração Pública Brasileira, publicado pelo Senado Federal.

5. Por que é importante conhecer a si próprio num relacionamento com uma equipe de trabalho?

Resp: Os gregos diziam o seguinte: “Conhece a ti mesmo” (Sócrates). O pensamento quando é grego, isso a.C., hoje pega muito mais, porque é a nossa pratica da ideologia política.


6. É possível manter o nosso controle emocional numa situação de estresse no trabalho?

Resp: Controles. Isso é de cada um, é evidente que se você se descontrola você vai ter problemas, situações adversas, o que se espera é um bom moçinho, uma boa moçinha, nada que extrapolem, alguns desvios são coisas aceitáveis, nas organizações, aqui na Bahia se você está numa fila e você protesta por alguma coisa em voz alta você é mal visto (a), as pessoas não estão preparadas para ver ninguém se indignar, se revoltar, há um conformismo, então dentro dessa cultura se a pessoa tem um comportamento não esperado, vai criar problemas para ela.

7. Você considera a empatia um fator importante na administração de relacionamentos dentro da organização, por quê?

Resp: A empatia é para tudo, até para vida pessoal. Para você enxergar o outro, troca de sinergia, de complementaridade.

8. Qual a melhor maneira de gerenciar conflitos numa equipe de trabalho?

Resp: Conflito é ótimo, tem que ter, apesar de que a administração não admitia conflitos, o mundo se faz desse jeito todo processo dialético se faz através de conflito, através das idéias contrarias, só que tudo é levado para o lado pessoal, não se discute idéia, não se discute coisa, ai você tem problema de colocação.

9. O que acha do excesso de autoconfiança nas pessoas dentro das organizações?

Resp: É importante você ter confiança e autoconfiança é melhor do que não ter nada, vamos pecar por excesso.






CONCLUSÃO


O professor doutor Paulo Guedes, em 30 anos de dedicação na área da Administração mostrou, sua empatia com questões políticas e sua importante participação na luta pela defesa da profissão e principalmente, na luta das diversas formas como a administração pode ser compreendida, mas até então não reconhecida pela sociedade. A sua longa experiência proporciona a sociedade uma segura opinião quanto às inovações tecnológicas e as mudanças que conseqüentemente serão acarretadas na área administrativa. Segundo Guedes, a importância da tecnologia não compreende apenas o olhar para o mercado, mas a complexidade da Administração como um todo. Essa complexidade pode ser abordada de diferentes formas como no ramo da antropologia, racionalidade, dentre outras.

PERFIL DE PAULO GUEDES



Paulo Guedes, nascido em Santo Amaro da Purificação- Recôncavo baiano- BA em 1949. Doutorado em Administração pública pela escola de Administração da UFBA- Universidade Federal da Bahia, além de outros cursos como Sociologia econômica dentro das organizações na Universidade Técnica de Lisboa no Instituto Periódico de Economia e Gestão. Autor do livro: Machado de Assis - Administração Pública Brasileira, publicado pelo Senado Federal.
Começou como analista de sistema na universidade. Participou do Governo Estadual de Coordenações na área de modernização de informática, consultor de empresas, foi vice- presidente no ano de 88-89 do CRA (Conselho Regional de Administração) e Presidente do no ano seguinte 90-91, através de contexto político, pois o CRA na época era uma entidade que não tinha nenhum incentivo político, no sentido da defesa da profissão, da especificação da sociedade, de questões que deveriam ser explicitadas, pois tinham a ver com o campo da administração e um grupo de formados em administração nos anos 70 que já tinham militância políticas tinha como perspectiva dar sua contribuição e professor da UFBA desde os anos 92 Convidado para participar do Corpo Docente por Osório Reis – 1° Presidente do CRA, a fazer parte do grupo de pós- graduação que estava sendo criada na escola em 81-82. Ocupando vários cargos de extensões, atualmente além de professor é chefe do departamento de finanças e política publica.
Segundo Paulo Guedes, é muito difícil avaliar a formação de novos administradores, pois só na região metropolitana tem mais de 55 cursos cada um com sua especialização e o mercado não consegue absorver tudo, pela nossa economia e outros fatores. Com o avanço da tecnologia houve um impacto muito grande na área aplicada e até mesmo na teórica, mais há um posicionamento em algumas escolas em relação a mudanças no olhar no campo da administração, ou seja, não ficar só na idéia das possibilidades no mercado e sim um olhar mais amplo, completo da administração com abordagem antropológica, critica e outra abordagem que na verdade dá um conjunto no que talvez venha ensinar o que é ser administração. Dos revolucionários autores da administração, Guedes, citaria Taylor, apesar de muitos acharem ele mecanicista é porque desconhecem o que aconteciam na época dele, como funcionavam as indústrias- ele foi um revolucionário. Tem o Fayol, etc.
A ética é fundamental para um administrador, ou melhor, deveria ser universal para todas as pessoas, porque nos dias atuais é deixado para segundo plano junto com a moral e o profissionalismo. É importante ter controle emocional no ambiente de trabalho, para evitar problemas, Por outro lado, existe o conflito e é bom porque, todo processo dialético gera uma visão contraria.
E não só ficar dentro da leitura, aquela coisa hierarquizada, muito segmentada é muito mais interresante aplicar um olhar como um todo, ter uma visão mais ampla, afinal de contas hoje existe muita tecnologia, por exemplo, existem muito conteúdos em livros, revistas e até mesmo na internet, que estão disponibilizados a maior parte em inglês, porém para ler e entender algo tem que ter no mínimo o conhecimento básico em inglês, Frances, espanhol.
Na visão de Paulo Guedes, a globalização interfere em alguns setores, como o financeiro e tecnológico. Porém na área sindical não houve interferência. Por exemplo, a Ford é instalada aqui na Bahia e a partir do momento que ela não é mais rentável, se retira.
Em relação às multinacionais, a Bahia é "pobre", pois das empresas que tínhamos só nos resta a ODEBRECH, a maiorias se concentra em São Paulo.

A IMPORTÂNCIA DA CONTABILIDADE PARA O ADMINISTRADOR


“A contabilidade é o instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisão dentro e fora da empresa. Ela é muito antiga e sempre existiu para auxiliar as pessoas a tomarem decisões.”
Marion, José Carlos. Contabilidade básica. Pag. 28 10° Ed. São Paulo: Atlas, 2009.



A contabilidade é uma ciência social, pois estuda o comportamento das riquezas que se integram no patrimônio, surgiu basicamente pela necessidade que os donos do patrimônio tinham de controlar e obter informações a respeito de suas riquezas.
É importante para o administrador conhecer a parte contábil da empresa, para que esteja a par do que esta acontecendo.
A contabilidade serve para controlar e obter informações em relação ao patrimônio de uma pessoa física ou jurídica, e para isso o administrador tem que ter pleno conhecimento do que é a contabilidade.
Na administração, a contabilidade serve como fins gerenciais, para analisar e monitorar os resultados obtidos pela empresa. Para o administrador a contabilidade é vista como uma ferramenta importantíssima para a organização e planejamento das atividades financeiras e econômicas da empresa. Nesse sentido é importante para o administrador saber interpretar as informações contidas nos registros contábeis, para assim tomar as decisões cabíveis à situação.
Dos processos contábeis utilizados pelos administradores, estão às formalidades de escrituração, as demonstrações de resultado, balancetes e analise de balanço. Com base nos dados apresentados, os administradores conseguem tomar decisões, possibilitando assim uma visão ampla da situação econômica e financeira da empresa.







Entrevista com a Administradora Deise Cardoso




Entrevista realizada com Deise Cardoso, administradora registrado no conselho regional de administração (Cra: 14.916)

1. Em que faculdade conclui o curso?

Resposta: Faculdade Visconde de Cairu
www.cairu.br

2. Quando foi obtido o seu registro no CRA?

Resp. 01/2007

3. Qual a importância da contabilidade na área administrativa?

Resp. A importância da contabilidade na área administrativa é assegurar que os administradores recebam informações estratégicas a fim de possibilitar tomadas de decisões mais seguras e de forma proativa.

4. Conhecer as práticas contábeis pode ajudar ao administrador nas decisões de planejamento, organização, coordenação e controle? Como?

Resp. Sim! As práticas contábeis podem ajudar o administrar nas decisões de planejamento, organização, coordenação e controle através do processo que visa identificar, mensurar, suportar e analisar informações econômicas das empresas. Podemos exemplificar esta situação considerando algumas demonstrações contábeis – Balanços, DRE’s, Balancetes, etc – essenciais no funcionamento das organizações.

5. Para você o planejamento pode ser considerado uma das funções que mais utiliza a pratica contábil? Por quê?

Resp. Não! Considero a prática contábil sistemática não devendo considerar o planejamento como mais utilizado a prática contábil. Atividade que envolve um conjunto de atividades dependentes e importantes! Podemos considerar o aspecto gerencial, aspecto legal e aspecto gerencial como importantes.

6. Você considera a contabilidade importante para que o administrador alcance as metas impostas pelas organizações?

Resp. Sim! O administrador e o contador devem estar sempre juntos. Devemos consideras as questões supracitadas.

7. Como estão sendo geridas as mudanças que vem ocorrendo na contabilidade atualmente?

Resp. Costumo utilizar a máxima de Darwin “os mais aptos sobrevivem”!
Os recursos disponíveis, tecnologia e inovação, estão colaborando para os resultados contábeis. Eficiência e eficácia organizacional confirmam esta tendência.

8. Como é a rotina de um contador dentro da empresa?

Resp. A rotina de um contador em linhas gerais é produzir e/ou gerenciar informações que sejam úteis a investidores, administradores, credores, governos e outros, e avaliar decisões econômicas que interessem a essas entidades.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

A GLOBALIZAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES E NO MUNDO

O trabalho é uma pesquisa sobre globalização, explicitando todo o cenário e conseqüências nas organizações.
O seu principal objetivo é mostrar com o material pesquisado o que é, como se instalou, como está o atual processo e que impactos ela está provocando no mundo.
Foi formulado com base em pesquisa acadêmica tendo como fonte, filmes, livros e artigos visando fundamentar um sentido amplo do assunto abordado.
O tempo utilizado para a elaboração foi o prazo máximo, com encontros semanais para discussão do conteúdo visando esclarecer da melhor forma possível o assuntou em questão.
O trabalho foi desenvolvido da seguinte forma:

 Introdução: Doralice e Edilania.

 Desenvolvimento: Marcos, Edilania, Cristiane, Gicélia, Doralice e Uilma.

 Cenário histórico da globalização no mundo: Doralice.

 Apresentar as principais empresas globalizadas: Edilania e Marcos.

 Aspectos econômicos da crise mundial: Uilma e Doralice.

 Analisar conseqüências da globalização e sua crise na área de formação: Cristiane, Gicelia e Doralice.

 Conclusão: Cristiane, Doralice, Edilania, Gicélia, Uilma, Marcos.

2. O CENÁRIO HISTÓRICO DA GLOBALIZAÇÃO NO MUNDO

Para tratarmos do termo “globalização” é necessário entendermos como se deu inicio a esse processo. É impossível tratarmos de globalização sem mencionar o capitalismo. O capitalismo nasce da crise feudal com desenvolvimento comercial. Foi se formando aos poucos, durante o período final da idade media para facilmente dominar toda a Europa ocidental. Mas foram somente depois da revolução industrial na Inglaterra que se estabeleceu o verdadeiro capitalismo, estes passando por quatro diferentes fases: Pré-capitalismo, capitalismo comercial, capitalismo industrial e capitalismo financeiro.
Uma das conseqüências mais importantes do crescimento acelerado da economia capitalista foi um brutal processo de concentração e centralização de capital. Varias empresas surgiram e cresceram rapidamente. A acirrada concorrência favoreceu as grandes empresas levando a fusão e incorporações que resultaram na monopolização oligopolização de muitos setores da economia. O capitalismo entrava desse modo em sua fase financeira e monopolista. Marca o inicio dessa nova etapa da revolução capitalista. Porém a consolidação capitalista só ocorreu efetivamente após a 1° guerra mundial quando as empresas tornaram-se mais poderosas e influentes acentuando a internacionalização dos capitais.
O capitalismo consolidou-se particularmente nos EUA com um rigoroso mercado de capitais, porem com o desfecho da segunda guerra mundial, agravou o processo de decadência das potencias Européias. Houve deslocamento do centro de poder mundial com a emergência de duas superpotências: EUA e União Soviética.
“O novo nasce sem que se perceba. Quase na sombra, o mundo muda de maneira imperceptível, todavia, constante. Neste início de século, temos a consciência de que estamos de vivendo uma nova realidade. As transformações atuais colocam os homens em perplexidade. A poluição e a desertificação se alastram, a superpopulação e as tecno-epidemias etc., tornam o mundo diverso negativamente.
A pobreza e a desigualdade são produtos desta forma da produção de modo civilizatório capitalista. Este novo apresenta diferentes faces. Tudo isso como conseqüência da desestruturação da ordem industrial. O atual período histórico não é apenas a continuação do capitalismo ocidental, é mais e melhor, é muito mais, é a transição para uma nova civilização. Esta transição que está em curso é preocupante para determinadas sociedades, desprotegidas na queda das nações pela primazia na história,”
Santos, Milton. Por uma outra civilização do pensamento único à consciência universal, 2000.
A acentuada mundialização da economia capitalista trouxe o período de gestação das profundas transformações econômicas pelas quais o mundo iria passar principalmente a partir dos anos 80, ou seja, o atual processo de globalização.
A globalização é um dos aspectos mais discutidos e polêmicos da nova ordem internacional, e nada mais é do que o processo de crescimento econômico, individualista e moldado pelos valores tendo como foco central o capitalismo. A globalização é conhecida também como fase avançada do capitalismo, é tida também como a integração em caráter econômico, social e político entre diferentes países, surgindo para atender ao capitalismo, buscando novos mercados estreitando a relação comercial entre países e empresas, tendo em vista que as multinacionais desenvolvem atividades em diferentes territórios.
“[...] Hoje tudo está no domínio do capitalismo. Acho que o capitalismo está em toda parte, de uma forma ou de outra, de maneira mais ou menos fragmentada, mais forte ou mais fraca, o que importa é que ele está em toda parte. Diretamente ou indiretamente está em toda parte. E são os novos sistemas técnicos que viabilizam isso.”
Santos, Milton. Território e Sociedade. Pág. 32

3. PRINCIPAIS EMPRESAS GLOBALIZADAS

Empresas globalizadas são aquelas que atuam em vários países através de suas filiais. As mudanças globais no contexto social e organizacional vêm provocando modificações nas empresas modernas, o crescimento continuo impulsiona a descentralização que multiplica os centros decisórios, sem a perda de uma visão ampla do todo interconectado. As empresas globalizadas têm por objetivo serem cada vez mais fortes ágeis e flexíveis, para aumentar sua qualidade, produtividade e ampliar seu campo de atuação.
“O processo de trabalho situa-se no cerne da estrutura social. A transformação tecnológica e administrativa do trabalho e das relações produtivas dentro e em torno da empresa emergente e em rede é o principal instrumento por meio do qual o paradigma informacional e o processo de globalização afetam a sociedade em geral.”
Castells, Manuel. Sociedade em rede. Pag. 223


Há muito para discutir em termos de instalações multinacionais, instaladas em seus países de origem, mantêm pacto de dependência e lealdade. Para muitos essas empresas são a oportunidade de emprego e melhoria da qualidade de vida.
Em debates e documentários atuais sobre desemprego, baixa remuneração da classe trabalhadora, muitos ainda pensam como funciona a nova empresa globalizada. Segundo o documentário “The Corporation I”, 150 anos atrás uma corporação era uma instituição relativamente insignificante, porem hoje, ela é onipresente como a igreja, a monarquia e o partido comunista foram.
Há uma falta de controle publico sobre as grandes organizações, assim percebe-se de forma clara a questão do consumo exagerado, a busca pela lucratividade e a falta de consciência das organizações ao poluir o meio ambiente.

3.1 EMPRESAS GLOBALIZADAS

Estados Unidos:
 American Express, Apple, Avon, Boeing, Ford Motors, General Electric, General Motors, Goodyear, Google Inc, Intel, McDonald’s, Microsoft, Motorola, Nike, Wal-Mart.
Alemanha:
 Adidas, Bosch, Puma, Siemens, Volkswagen, Mercedes-Benz.
França:
 Carrefour, Renault, Peugeot, Michelin, Danone, Bic, Alcatel.
Japão:
 Toyota, Mitsubishi, Honda, Toshiba, Sony, Mizuno, Nintendo, Yamaha, Ajinomoto.
Reino Unido:
 Shell, HSBC, Jaguar, Umbro.
Itália:
 Diadora, Fiat, Parmalat, Pirelli, Telecom Itália.
Brasil:
 AmBev, Gerdau, Gradiente, Embraer, Natura, Vale, Petrobras, Odebrecht, Votorantim.
Argentina:
 Arcor, Techint, Sideco, IMPSA.
Noruega:
 Statoil, Telenor.
Suíça:
 Nestlé, Banco USB, Rolex.
Países Baixos:
 Philips, Shell, Unilever, Lojas C&A, Makro.
Suécia:
 Ericsson, Eletrolux, Scania, Volvo.
Coréia do Sul:
 LG, Samsung, Hyundai, Kia.
Espanha:
 Santander, Zara, Telefônica.
México:
 Telmex, Softtek, FEMSA, América Móvil.
Canadá:
 Celestica, Bombardier, ATI Technologies.

“Corporações são criações artificiais, você pode dizer que são monstros tentando devorar tanto lucro quanto for possível, à custa de qualquer um.”Como qualquer outra megaempresa, a Nike procura baixar seus custos de produção utilizando mão- -de- obra boa e barata de qualquer lugar do mundo, além de buscar outras vantagens, como pouco rigor na proteção ambiental, condições tributarias favoráveis e isenção dos impostos. Ela trabalha com terceirização, seus produtos estão distribuídos em todo o mundo, amarrados por uma rede de trabalho.



Havaianas
“Havaianas é um dos casos de sucesso mais comentados no mundo dos negócios, as legítimas foi uma marca lançada para a classe média que, com o passar do tempo, todo mundo passou a usar. E o resultado é que, ela acabou se popularizando demais”.
A princípio o produto foi lançado para uma classe que tinha poder aquisitivo alto. Com o passar do tempo o produto se popularizou.

Microsoft e Yahoo
“Foi uma união para ganhar força e aumentar as chances da Microsoft e da Yahoo de combater a liderança no mercado. Com o acordo, as duas empresas querem mudar a cara da internet”.

A Microsoft e o Yahoo se uniram para se tornarem forte o bastante para poder competir com o Google.

Bosch
“O sucesso da Bosch depende inteiramente de nossa capacidade de inovar e do nosso know-how. Ampliar esta vantagem é um desafio que cada integrante de nossa equipe deve buscar a cada dia.”

A Bosch é uma empresa alemã, e desenvolve seus produtos em mais de 50 países, e atua em aproximadamente 140 regiões. É uma empresa internacionalmente conhecida pela sua criatividade e inovação.

Toyota
A participação da Toyota no mercado automobilístico chega a aproximadamente 160 países. È famosa pela qualidade de seus produtos e pela política ambiental que prega.
O mundo passa por mudanças, que geram sérios problemas de ordem social, econômica política, financeira, entre outros. Tudo isso ocasiona um caos no sistema mundial, o desemprego é tratado com naturalidade, à desigualdade é tratada com descaso.

“Em qualquer processo de transição histórica, uma das expressões de mudança sistêmica mais direta é a transformação da estrutura ocupacional, ou seja, da composição das categorias profissionais e do emprego.”
Castells, Manuel. Sociedade em rede pag. 224

4 .ASPECTOS ECONÔMICOS DA CRISE MUNDIAL

“Até o fim de julho de 2007, a economia mundial atravessava um dos períodos de maior prosperidade dos últimos trinta anos: as empresas nunca lucraram tanto, a China crescia a 10% ao ano, o Brasil exportava matéria-prima em volumes e preços recordes. Em total contraponto a esse ambiente saudável, as bolsas de valores e as moedas de todo o planeta foram abaladas por um terremoto: A Crise Econômica Mundial.”

A crise econômica provocou diversos prejuízos na economia global especialmente na maior potência mundial: os Estados Unidos da América. A crise provocou no país a quebra de diversas instituições financeiras como bancos, organizações, desde as menores às maiores corporações. A crise em todos os setores provocou um efeito tipo dominó em que foram afetadas todas as camadas da sociedade provocando inúmeros prejuízos financeiros, fazendo que essas instituições fechassem as suas portas decretando falência e desempregando inúmeros trabalhadores. Já se vê que a crise que se iniciou nos EUA se propagou para o mundo inteiro pois as suas conseqüências já se mostram pelo mundo afora. Os reflexos dessa crise se mostram em todos os lugares pois a maioria dos produtos industrializados, que são provenientes dessa parte do mundo se mostraram em estado de escassez e aumento desenfreado de preço. O governo norte americano que a nós se mostrava solidamente constituído em sua economia globalizada viu suas estruturas ruírem em muito pouco tempo e se viu sem medidas de emergências para sanar o caos que se instalou no país a curto prazo. O que se viu foi um pais afundado em dívidas e um governo totalmente despreparado para tomar as devidas providências para salvar-lo da bancarrota. Ainda hoje o governo Obama luta para tirar o país dessa situação, pois a maior parte da riqueza interna foi gasta em armamento bélico visando precaver-se de uma guerra que nem tem sinal de acontecer, pelo menos não na atualidade, e se vendo de mãos amarradas pois as suas maiores chances de se reerguerem são os bancos, através de empréstimos e estes nada podem fazer pois com a crise também quebraram.

O prejuízo na Ásia. O mundo teve conhecimento da fragilidade, em que se baseavam os extraordinários crescimentos das economias dos tigres Asiáticos e do desenvolvimento do mercado de cartões na região, após a crise houve uma recessão.
Dois fatos eram normais para os países asiáticos: 1) As empresas mantinham-se passivas varias vezes superiores ao montante de capital próprio. 2) pressões empresariais em favor de uma política econômica que estimulasse altos níveis de consumo e circulação de credito pessoal. Tudo isso entrou em colapso com as desvalorizações cambiais, disparando as dividas em moedas estrangeiras e moeda local.
De repente as empresas e os consumidores se viram sufocados, sem poder pagar as dividas devido à recessão por falta de emprego. Sendo assim as instituições financeiras ficaram endividadas, ocasionando uma grande “quebradeira”.

A Crise Econômica Mundial provocou um forte impacto na Europa, deixando o seu sistema financeiro tão “quebrado” como o norte-americano.
Com as taxas de juros em baixa, sem créditos fluindo nos bancos e a taxa de desemprego aumentando, os europeus não tiveram outra saída a não ser se segurar para não cair no abismo, mas o impacto que o continente sofreu com a crise, seria praticamente impossível impedir um declínio.
Ser um bloco imperialista, em que cada um defende os seus interesses e seu próprio estado, só dificultou a Europa de se reerguer e estabilizar sua economia: países ricos usaram suas economias passadas para dá conta dos futuros endividamentos.
E os países pobres recorreriam a quem? Só restou para tais esperar por investimentos e empréstimos bancários, mas enquanto isso não acontecia, eles viviam à beira da falência com a desvalorização da moeda, sofrendo com o desemprego e sendo obrigados a exportar três quartos da sua produção para a União Européia. Muito discrepante, mas a realidade. Ricos prezando e aumento seus lucros e os pobres que trabalhando pra garantirem o sustento deles.
Relacionar a crise dos países pobres do Continente Europeu a uma verdadeira ruína, não é exagero. Países em que o euro assumia suma importância passaram a ter seu futuro considerado incerto, com altas probabilidades de falência, em decorrência, o índice de desemprego que já era grande, chegaram a ser demitidos diariamente 10 mil pessoas. Alguns governos eliminaram seguro-desemprego, alegando mais gastos e prejuízos. E os trabalhadores que ainda continuavam em seus empregos sofriam da desvalorização da mão-de-obra, salários muitos baratos e aumento da carga horária. Em resposta a tais absurdos e desrespeito ao trabalhador, houve uma rebelião que abrangeu vários países do continente, onde trabalhadores levantaram bandeiras de luta para garantirem seus direitos.

O Brasil começou a sentir diretamente os efeitos dessa crise pela redução de suas exportações e também pelas restrições de créditos, mesmo assim, em 2008 o país teve uma forte expansão: 52% de desempenho positivo.
“No Brasil, o agravamento da crise obrigou o governo a mudar o discurso da ‘blindagem’ ou do ‘deslocamento’ da economia brasileira em relação aos EUA, levando o Banco Central do Brasil a adotar as seguintes medidas:
1- Leilões para venda de dólares com cláusula de recompra, vendas de dólares das reservas e vendas de dólares no mercado futuro;
2- Reduções sucessivas dos depósitos compulsórios;
3- Edição de uma medida provisória que possibilita ao bando do Brasil e à Caixa Econômica Federal comprarem instituições financeiras privadas e tornarem-se sócios de empresas construtoras.
Por outro lado, a estratégia de elevação de taxa de juros de capitais, a elevação da taxa de juros também é utilizada com o objetivo de tentar impedir a fuga de capitais nos momentos de crise.”


Ou seja, o Brasil utilizou métodos e técnicas que ajudaram à economia do país crescer, enquanto a do resto do mundo entrava em declínio. Juros altos desestimulam os empréstimos que fazem a economia andar.
“A segunda porta de entrada da crise é o comércio internacional, o que inevitavelmente ocorrerá em razão da recessão, [...] que já vinha se deteriorando antes da crise, em razão da valorização do real e do salto no montante das remessas de lucros e dividendos das multinacionais, se fará sentir através da queda da demanda e dos preços internacionais das commodities.”


O comércio internacional, que ante da crise estava super valorizado, depois da crise passou por baixa demanda dos produtos. ‘Tacada de sorte’ do Brasil é poder pensar em ‘tirar de letra’ a crise graças aos recordes na exportação de etanol e biodiesel, que têm por destino principal os EUA.
“Um fator alardeado foi à redução drástica das dívidas denominadas em dólares. Mas isto oculta a natureza real do processo econômico, embutida na valorização monetária propiciada pela ‘estabilização’. A dívida externa foi ‘zerada’, a partir do fato de que as reservas internacionais do país - o total de moeda estrangeira conversível, aceita no mercado internacional - superaram o montante da dívida externa, pública e privada, o que criou a ilusão da superação da dependência financeira externa.”


Desse modo, tanto na área financeira como na comercial, a economia brasileira voltará a se manifestar, influenciando na inflação e na dívida pública, o que impossibilita na capacidade de crescimento a partir do mercado interno. As divulgações de estatísticas sobre o desempenho passado da economia ainda não é o suficiente para solucionar o problema.
Durante as outras crises – México (94), da Ásia (97), e da Rússia (98) e no início de 1999 a desvalorizando a moeda – essa foi a única na qual o Brasil tinha dinheiro em reserva que podem ser injetados no mercado para conter a fuga de capitais, segundo o Banco Central.
E quanto às ondas de desemprego, o percentual referente a essa crise é menos do que as demais, mas o nível não deixa de ser elevado.
“A queda do emprego no primeiro trimestre de 2009 atingiu um milhão de vagas, calculando-se uma perda total de até quatro milhões até o final de 2009.”


É bem evidente que estamos vivendo uma era de turbulências no mundo e isso se reflete na economia.
Há milhões de pessoas desempregadas que contrastam em um cenário de uma sociedade que vive em meio aos corruptos se deleitando com o dinheiro público. É triste perceber que há filas de desempregados e sem perspectiva de oportunidade, e quem está empregado hoje, corre o risco de não está mais amanhã. Paralelamente a todos os outros países que sofreram o impacto da crise, o Brasil foi o único que teve prejuízos menores e conseguiu manter o seu padrão em meio à crise.
É certo que não é só o nosso país que vive crise ou que tem distúrbios orçamentários, mas agora com a auto-suficiência do Petróleo Brasileiro, só se fala em esperanças e muitas promessas de empregos.

4.1 Tecnologias

O potencial tecnológico dos países é fator principal na competição econômica internacional. Sendo assim quanto mais integrados os países estiverem, mais produtividade e lucratividade as empresas da região terão. Outro fator decisivo na competitividade no mercado global é o diferencial entre custos de produção no local da fabricação e os preços do mercado de destino.
É preciso unir tecnologia, com administração e custos mais baixos que os da concorrência, para alcançar lucro.
O governo deve promover o desenvolvimento da tecnologia e dos recursos humanos para que as empresas possam crescer e expandir.
Existe uma grande interdependência das relações comerciais e econômicas entre os países. Não existe uma regularidade na economia global, o que ocasiona uma relação de dependência muito grande.
O desenvolvimento traz uma melhoria nos padrões de vida, no sistema de produção e aumento de competitividade na economia mundial. Em contrapartida existem no mundo muita pobreza e sofrimento humano e as previsões, não são animadoras.
A forma da economia global apresenta um mundo assimétrico interdependente, organizado em torno de três regiões econômicas principais (Europa, América do Norte e região do Pacífico) num eixo de oposição entre áreas prósperas produtivas e ricas em informação e áreas empobrecidas sem valor econômico e atingidas pela exclusão social.
“A natureza das inovações tecnológicas e organizacionais juntamente com o reduzido crescimento econômico – próprio de uma fase do capitalismo caracterizada pela mais absoluta hegemonia do capital financeiro e por decorrência, de sua lógica de funcionamento – determinam a existência de elevadas taxas de desemprego e a ampla disseminação de um processo de precarização do trabalho.
Apesar das inovações tecnológicas, o crescimento econômico estar sendo reduzido. Ocorrendo um índice alto de desemprego e ocasionando trabalhos autônomos sem registro em carteira, sem direitos para o trabalhador.
“A má administração de alguns setores da sociedade demonstra a triste decadência do país onde se visa melhorias em partes, e esquece-se dos trabalhadores”.

ANÁLISES DAS CONSEQÜÊNCIAS DA GLOBALIZAÇAO E A CRISE NA ADMINISTRAÇÃO

As dimensões problemáticas da globalização trazem um lado devastador no que diz respeito aos problemas sociais e degradação do meio ambiente. A procura desenfreada por bens e serviços leva as indústrias à produção em larga escala o que conseqüentemente levam a poluírem mais, lançando na atmosfera gases tóxicos que provocam profundas mudanças climáticas.
Em relação à administração que é uma área que está diretamente ligada a negócios e que sofre influências dos fatos da atualidade, é preciso atenção, já que se as empresas não estiverem dentro de um quadro estável e propício, como o mercado abrirá as portas para este profissional?
A política de redução de custos adotada por muitas empresas e diante dos avanços tecnológicos provocou uma redução de mão de obra levando ao profissional de administração a aperfeiçoar-se visando o seu ingresso nesse mercado competitivo.
A crise mundial afeta as relações entre países, cidades e estados provocando um efeito em cadeia dos fatos que ocorrem na atualidade.
Ocorrendo uma “quebra” no sistema econômico-financeiro, significa que a crise se instalou, o que leva a falência das instituições e dos bancos. Com o rompimento do sistema bancário, as organizações não conseguem crédito para manter-se no mercado e fecham suas portas, aumentando o índice de desemprego. Nesse cenário de caos, com o sistema falido e decadente não existe campo de atuação para o administrador. O mundo vive uma crise de largas proporções provocada pela ganância do capitalismo financeiro, onde o que importa é somente o lucro.

CONCLUSÃO

6.

O atual processo de globalização nada mais é do que a recente fase da expansão capitalista. A expansão do capitalismo trouxe também um ponto negativo para a fatia da sociedade: as desigualdades sociais. Como sobreviver a um sistema totalmente capitalista, se a sociedade se divide entre os que têm e os que não têm capital. Uma saída muito criativa é o que se vê nos bens especialmente no Brasil que é o comercio informal. Muitas pessoas desempregadas buscam esse meio de sobrevivência, muitas vezes ilegal, para conseguir e ir em frente a sua eterna luta diária. A divisão internacional do trabalho (exploração de mão de obra) em que se trabalha muito e se ganha pouco tornando essa classe marginalizada.
A globalização traçou um novo cenário, em que as concepções de emprego mudaram, seguindo a necessidade de qualificação para enfrentar as exigências do mercado de trabalho, que por sua vez são cada vez maiores, por causa da competitividade e da reestruturação produtiva.
Enfim, o assunto é de suma importância para o curso de administração, pois, é uma temática bastante abrangente, englobando economia, finanças, política, questões sociais e ambientais, tecnologia entre outras. Que vão dar suporte ao trabalho do administrador, permitindo que esteja sempre atualizado, para aplicar o conhecimento no exercício de sua profissão. Procurando ser focado no que faz, e o mais importante traçar boas estratégias.

REFERÊNCIAS

ARRUDA, José Jobson de A. História Moderna e Contemporânea. Editora Ática. 179.

CACCIAMALI, Maria Cristina. Desgaste na população laboral e ajustamento do mercado brasileiro nos anos 90. IN – Abertura e ajuste do mercado de trabalho no Brasil políticas para conciliar os desafios de emprego e competitividade. Brasília: OITEMTE; São Paulo: Ed. 34, 1999. Pag. 207-230.

CHIAVENATO, Idalberto. Recrutamento de Pessoas. IN – Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro. Campus, 1999. Cap. 4. Pag. 81-103.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

SANTOS, Milton. Território e sociedade – entrevista com Milton Santos. São Paulo: Francisco Perseu Abramo, 2001.

SENI, Eustáquio de. Geografia Geral do Brasil. Editora Scipione. 1999

Mundo do Marketing. www.mundodomarketing.com.br

Portal Exame. www.portalexame.abril.com.br/revista/exame

Portal G1. HTTP://g1.globo.com/jornaldaglobo
www.vestibular1.com.br
http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/crise_bolsas/index.shtml
http://www.socialismo.org.br/portal/economia-e-infra-estrutura/101-artigo/642-os-efeitos-da-crise-mundial-na-economia-brasileira
http://www.socialismo.org.br/portal/economia-e-infra-estrutura/101-artigo/642-os-efeitos-da-crise-mundial-na-economia-brasileira
http://www.gtehc.pro.br
www.toyota.com.br

www.bosch.com.br

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Fundação Carolina oferece bolsas na Espanha


Inscrições vão até 1º de março
São Paulo – A Fundação Carolina anunciou a abertura de processo seletivo para 1.645 bolsas para estudantes de países ibero-americanos interessados em cursar pós-graduação na Espanha. As inscrições, na maior parte dos casos, estarão abertas até o dia 1º de março.
A iniciativa do governo espanhol oferece auxílio financeiro que varia de acordo com cada modalidade. As bolsas são voltadas para praticamente todas as áreas do conhecimento.
Exclusivas - Das 1.645 bolsas, 1.092 são para estudos de pós-graduação, 248 para doutorado ou pesquisas de curta duração e 252 para a formação permanente. Essa última modalidade é direcionada exclusivamente a latino-americanos e espanhóis.
O processo seletivo consiste em análise de currículo e entrevistas pessoais. As avaliações serão feitas por uma comissão julgadora, composta por integrantes da Fundação Carolina e das universidades que oferecem os cursos.
São quatro os programas de estímulo à formação da Fundação Carolina: Bolsas de Pós-Graduação, Bolsas para Doutorado e Pesquisas de Curta Duração, Bolsas de Formação Permanente e Auxílios para Pesquisa.
informações: http://ow.ly/TBNS

Perspectiva salarial para 2010 é positiva, dizem consultores


Remuneração média de 2009 sobreviveu à crise internacional
A remuneração média dos executivos em 2009 não sofreu tanto com a crise quanto eram as expectativas e previsões no final de 2008.
Segundo a Pesquisa de Remuneração Total, realizada pela Watson Wyatt, os aumentos salariais foram superiores à inflação, os bônus pagos ficaram próximos à meta e todas as políticas de benefícios foram mantidas.
Para Christian Mattos, responsável pela pesquisa, apenas um sexto dos executivos não tiveram nenhum tipo de reajuste, ou seja, sua remuneração ficou congelada.
Congelado - “Muito disso foi uma determinação global, orientada pela matriz. Não foi por baixa performance dos profissionais. Os aumentos que ocorreram ficaram na média de 8,3% contra uma inflação de 4,5%”, explica.
Segundo Mattos, os outros cinco sextos tiveram algum aumento, ainda que tenha sido por meio de acordo coletivo ou por política de mérito.
Marcelo Ferrari, diretor de desenvolvimento de negócios da Mercer, diz que a crise afetou principalmente o primeiro trimestre de 2009, mas foi a minoria das empresas que sofreu algum tipo de abalo.
Bônus - Exemplo disso foi o pagamento de bônus que ocorreu em 96,2% das companhias, segundo a Watson. Os executivos que não o receberam somam apenas 4,9%. A pesquisa ouviu 234 empresas nacionais e multinacionais de diversos segmentos.
Para Ferrari, a maioria dos segmentos, como a indústria farmacêutica, setor de telecomunicações e de bens de consumo, não tiveram crise.
A AstraZeneca, por exemplo, foi uma farmacêutica que manteve todos os benefícios, inclusive os diferenciados, como o plano de saúde sem ônus para o funcionário, além de previdência privada e de pagamento de bônus para todos.
Otimismo - “A perspectiva para 2010 é muito boa. Acho que será como 2008, quando os salários ficaram acima da inflação e os bônus tiveram patamares recordes”, estima Ferrari.
Christian Mattos também está otimista em relação a este ano. Os motivos, diz, são os sinais de aquecimento da economia e a demanda por profissionais. “Além disso, como muitas empresas ficaram com os salários congelados, haverá pressão interna para que haja reajuste. Dois anos sem nenhum tipo de aumento impacta diretamente no clima organizacional e na motivação da equipe.”