quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Fundação Carolina oferece bolsas na Espanha


Inscrições vão até 1º de março
São Paulo – A Fundação Carolina anunciou a abertura de processo seletivo para 1.645 bolsas para estudantes de países ibero-americanos interessados em cursar pós-graduação na Espanha. As inscrições, na maior parte dos casos, estarão abertas até o dia 1º de março.
A iniciativa do governo espanhol oferece auxílio financeiro que varia de acordo com cada modalidade. As bolsas são voltadas para praticamente todas as áreas do conhecimento.
Exclusivas - Das 1.645 bolsas, 1.092 são para estudos de pós-graduação, 248 para doutorado ou pesquisas de curta duração e 252 para a formação permanente. Essa última modalidade é direcionada exclusivamente a latino-americanos e espanhóis.
O processo seletivo consiste em análise de currículo e entrevistas pessoais. As avaliações serão feitas por uma comissão julgadora, composta por integrantes da Fundação Carolina e das universidades que oferecem os cursos.
São quatro os programas de estímulo à formação da Fundação Carolina: Bolsas de Pós-Graduação, Bolsas para Doutorado e Pesquisas de Curta Duração, Bolsas de Formação Permanente e Auxílios para Pesquisa.
informações: http://ow.ly/TBNS

Perspectiva salarial para 2010 é positiva, dizem consultores


Remuneração média de 2009 sobreviveu à crise internacional
A remuneração média dos executivos em 2009 não sofreu tanto com a crise quanto eram as expectativas e previsões no final de 2008.
Segundo a Pesquisa de Remuneração Total, realizada pela Watson Wyatt, os aumentos salariais foram superiores à inflação, os bônus pagos ficaram próximos à meta e todas as políticas de benefícios foram mantidas.
Para Christian Mattos, responsável pela pesquisa, apenas um sexto dos executivos não tiveram nenhum tipo de reajuste, ou seja, sua remuneração ficou congelada.
Congelado - “Muito disso foi uma determinação global, orientada pela matriz. Não foi por baixa performance dos profissionais. Os aumentos que ocorreram ficaram na média de 8,3% contra uma inflação de 4,5%”, explica.
Segundo Mattos, os outros cinco sextos tiveram algum aumento, ainda que tenha sido por meio de acordo coletivo ou por política de mérito.
Marcelo Ferrari, diretor de desenvolvimento de negócios da Mercer, diz que a crise afetou principalmente o primeiro trimestre de 2009, mas foi a minoria das empresas que sofreu algum tipo de abalo.
Bônus - Exemplo disso foi o pagamento de bônus que ocorreu em 96,2% das companhias, segundo a Watson. Os executivos que não o receberam somam apenas 4,9%. A pesquisa ouviu 234 empresas nacionais e multinacionais de diversos segmentos.
Para Ferrari, a maioria dos segmentos, como a indústria farmacêutica, setor de telecomunicações e de bens de consumo, não tiveram crise.
A AstraZeneca, por exemplo, foi uma farmacêutica que manteve todos os benefícios, inclusive os diferenciados, como o plano de saúde sem ônus para o funcionário, além de previdência privada e de pagamento de bônus para todos.
Otimismo - “A perspectiva para 2010 é muito boa. Acho que será como 2008, quando os salários ficaram acima da inflação e os bônus tiveram patamares recordes”, estima Ferrari.
Christian Mattos também está otimista em relação a este ano. Os motivos, diz, são os sinais de aquecimento da economia e a demanda por profissionais. “Além disso, como muitas empresas ficaram com os salários congelados, haverá pressão interna para que haja reajuste. Dois anos sem nenhum tipo de aumento impacta diretamente no clima organizacional e na motivação da equipe.”