sexta-feira, 14 de maio de 2010

A GLOBALIZAÇÃO NAS ORGANIZAÇÕES E NO MUNDO

O trabalho é uma pesquisa sobre globalização, explicitando todo o cenário e conseqüências nas organizações.
O seu principal objetivo é mostrar com o material pesquisado o que é, como se instalou, como está o atual processo e que impactos ela está provocando no mundo.
Foi formulado com base em pesquisa acadêmica tendo como fonte, filmes, livros e artigos visando fundamentar um sentido amplo do assunto abordado.
O tempo utilizado para a elaboração foi o prazo máximo, com encontros semanais para discussão do conteúdo visando esclarecer da melhor forma possível o assuntou em questão.
O trabalho foi desenvolvido da seguinte forma:

 Introdução: Doralice e Edilania.

 Desenvolvimento: Marcos, Edilania, Cristiane, Gicélia, Doralice e Uilma.

 Cenário histórico da globalização no mundo: Doralice.

 Apresentar as principais empresas globalizadas: Edilania e Marcos.

 Aspectos econômicos da crise mundial: Uilma e Doralice.

 Analisar conseqüências da globalização e sua crise na área de formação: Cristiane, Gicelia e Doralice.

 Conclusão: Cristiane, Doralice, Edilania, Gicélia, Uilma, Marcos.

2. O CENÁRIO HISTÓRICO DA GLOBALIZAÇÃO NO MUNDO

Para tratarmos do termo “globalização” é necessário entendermos como se deu inicio a esse processo. É impossível tratarmos de globalização sem mencionar o capitalismo. O capitalismo nasce da crise feudal com desenvolvimento comercial. Foi se formando aos poucos, durante o período final da idade media para facilmente dominar toda a Europa ocidental. Mas foram somente depois da revolução industrial na Inglaterra que se estabeleceu o verdadeiro capitalismo, estes passando por quatro diferentes fases: Pré-capitalismo, capitalismo comercial, capitalismo industrial e capitalismo financeiro.
Uma das conseqüências mais importantes do crescimento acelerado da economia capitalista foi um brutal processo de concentração e centralização de capital. Varias empresas surgiram e cresceram rapidamente. A acirrada concorrência favoreceu as grandes empresas levando a fusão e incorporações que resultaram na monopolização oligopolização de muitos setores da economia. O capitalismo entrava desse modo em sua fase financeira e monopolista. Marca o inicio dessa nova etapa da revolução capitalista. Porém a consolidação capitalista só ocorreu efetivamente após a 1° guerra mundial quando as empresas tornaram-se mais poderosas e influentes acentuando a internacionalização dos capitais.
O capitalismo consolidou-se particularmente nos EUA com um rigoroso mercado de capitais, porem com o desfecho da segunda guerra mundial, agravou o processo de decadência das potencias Européias. Houve deslocamento do centro de poder mundial com a emergência de duas superpotências: EUA e União Soviética.
“O novo nasce sem que se perceba. Quase na sombra, o mundo muda de maneira imperceptível, todavia, constante. Neste início de século, temos a consciência de que estamos de vivendo uma nova realidade. As transformações atuais colocam os homens em perplexidade. A poluição e a desertificação se alastram, a superpopulação e as tecno-epidemias etc., tornam o mundo diverso negativamente.
A pobreza e a desigualdade são produtos desta forma da produção de modo civilizatório capitalista. Este novo apresenta diferentes faces. Tudo isso como conseqüência da desestruturação da ordem industrial. O atual período histórico não é apenas a continuação do capitalismo ocidental, é mais e melhor, é muito mais, é a transição para uma nova civilização. Esta transição que está em curso é preocupante para determinadas sociedades, desprotegidas na queda das nações pela primazia na história,”
Santos, Milton. Por uma outra civilização do pensamento único à consciência universal, 2000.
A acentuada mundialização da economia capitalista trouxe o período de gestação das profundas transformações econômicas pelas quais o mundo iria passar principalmente a partir dos anos 80, ou seja, o atual processo de globalização.
A globalização é um dos aspectos mais discutidos e polêmicos da nova ordem internacional, e nada mais é do que o processo de crescimento econômico, individualista e moldado pelos valores tendo como foco central o capitalismo. A globalização é conhecida também como fase avançada do capitalismo, é tida também como a integração em caráter econômico, social e político entre diferentes países, surgindo para atender ao capitalismo, buscando novos mercados estreitando a relação comercial entre países e empresas, tendo em vista que as multinacionais desenvolvem atividades em diferentes territórios.
“[...] Hoje tudo está no domínio do capitalismo. Acho que o capitalismo está em toda parte, de uma forma ou de outra, de maneira mais ou menos fragmentada, mais forte ou mais fraca, o que importa é que ele está em toda parte. Diretamente ou indiretamente está em toda parte. E são os novos sistemas técnicos que viabilizam isso.”
Santos, Milton. Território e Sociedade. Pág. 32

3. PRINCIPAIS EMPRESAS GLOBALIZADAS

Empresas globalizadas são aquelas que atuam em vários países através de suas filiais. As mudanças globais no contexto social e organizacional vêm provocando modificações nas empresas modernas, o crescimento continuo impulsiona a descentralização que multiplica os centros decisórios, sem a perda de uma visão ampla do todo interconectado. As empresas globalizadas têm por objetivo serem cada vez mais fortes ágeis e flexíveis, para aumentar sua qualidade, produtividade e ampliar seu campo de atuação.
“O processo de trabalho situa-se no cerne da estrutura social. A transformação tecnológica e administrativa do trabalho e das relações produtivas dentro e em torno da empresa emergente e em rede é o principal instrumento por meio do qual o paradigma informacional e o processo de globalização afetam a sociedade em geral.”
Castells, Manuel. Sociedade em rede. Pag. 223


Há muito para discutir em termos de instalações multinacionais, instaladas em seus países de origem, mantêm pacto de dependência e lealdade. Para muitos essas empresas são a oportunidade de emprego e melhoria da qualidade de vida.
Em debates e documentários atuais sobre desemprego, baixa remuneração da classe trabalhadora, muitos ainda pensam como funciona a nova empresa globalizada. Segundo o documentário “The Corporation I”, 150 anos atrás uma corporação era uma instituição relativamente insignificante, porem hoje, ela é onipresente como a igreja, a monarquia e o partido comunista foram.
Há uma falta de controle publico sobre as grandes organizações, assim percebe-se de forma clara a questão do consumo exagerado, a busca pela lucratividade e a falta de consciência das organizações ao poluir o meio ambiente.

3.1 EMPRESAS GLOBALIZADAS

Estados Unidos:
 American Express, Apple, Avon, Boeing, Ford Motors, General Electric, General Motors, Goodyear, Google Inc, Intel, McDonald’s, Microsoft, Motorola, Nike, Wal-Mart.
Alemanha:
 Adidas, Bosch, Puma, Siemens, Volkswagen, Mercedes-Benz.
França:
 Carrefour, Renault, Peugeot, Michelin, Danone, Bic, Alcatel.
Japão:
 Toyota, Mitsubishi, Honda, Toshiba, Sony, Mizuno, Nintendo, Yamaha, Ajinomoto.
Reino Unido:
 Shell, HSBC, Jaguar, Umbro.
Itália:
 Diadora, Fiat, Parmalat, Pirelli, Telecom Itália.
Brasil:
 AmBev, Gerdau, Gradiente, Embraer, Natura, Vale, Petrobras, Odebrecht, Votorantim.
Argentina:
 Arcor, Techint, Sideco, IMPSA.
Noruega:
 Statoil, Telenor.
Suíça:
 Nestlé, Banco USB, Rolex.
Países Baixos:
 Philips, Shell, Unilever, Lojas C&A, Makro.
Suécia:
 Ericsson, Eletrolux, Scania, Volvo.
Coréia do Sul:
 LG, Samsung, Hyundai, Kia.
Espanha:
 Santander, Zara, Telefônica.
México:
 Telmex, Softtek, FEMSA, América Móvil.
Canadá:
 Celestica, Bombardier, ATI Technologies.

“Corporações são criações artificiais, você pode dizer que são monstros tentando devorar tanto lucro quanto for possível, à custa de qualquer um.”Como qualquer outra megaempresa, a Nike procura baixar seus custos de produção utilizando mão- -de- obra boa e barata de qualquer lugar do mundo, além de buscar outras vantagens, como pouco rigor na proteção ambiental, condições tributarias favoráveis e isenção dos impostos. Ela trabalha com terceirização, seus produtos estão distribuídos em todo o mundo, amarrados por uma rede de trabalho.



Havaianas
“Havaianas é um dos casos de sucesso mais comentados no mundo dos negócios, as legítimas foi uma marca lançada para a classe média que, com o passar do tempo, todo mundo passou a usar. E o resultado é que, ela acabou se popularizando demais”.
A princípio o produto foi lançado para uma classe que tinha poder aquisitivo alto. Com o passar do tempo o produto se popularizou.

Microsoft e Yahoo
“Foi uma união para ganhar força e aumentar as chances da Microsoft e da Yahoo de combater a liderança no mercado. Com o acordo, as duas empresas querem mudar a cara da internet”.

A Microsoft e o Yahoo se uniram para se tornarem forte o bastante para poder competir com o Google.

Bosch
“O sucesso da Bosch depende inteiramente de nossa capacidade de inovar e do nosso know-how. Ampliar esta vantagem é um desafio que cada integrante de nossa equipe deve buscar a cada dia.”

A Bosch é uma empresa alemã, e desenvolve seus produtos em mais de 50 países, e atua em aproximadamente 140 regiões. É uma empresa internacionalmente conhecida pela sua criatividade e inovação.

Toyota
A participação da Toyota no mercado automobilístico chega a aproximadamente 160 países. È famosa pela qualidade de seus produtos e pela política ambiental que prega.
O mundo passa por mudanças, que geram sérios problemas de ordem social, econômica política, financeira, entre outros. Tudo isso ocasiona um caos no sistema mundial, o desemprego é tratado com naturalidade, à desigualdade é tratada com descaso.

“Em qualquer processo de transição histórica, uma das expressões de mudança sistêmica mais direta é a transformação da estrutura ocupacional, ou seja, da composição das categorias profissionais e do emprego.”
Castells, Manuel. Sociedade em rede pag. 224

4 .ASPECTOS ECONÔMICOS DA CRISE MUNDIAL

“Até o fim de julho de 2007, a economia mundial atravessava um dos períodos de maior prosperidade dos últimos trinta anos: as empresas nunca lucraram tanto, a China crescia a 10% ao ano, o Brasil exportava matéria-prima em volumes e preços recordes. Em total contraponto a esse ambiente saudável, as bolsas de valores e as moedas de todo o planeta foram abaladas por um terremoto: A Crise Econômica Mundial.”

A crise econômica provocou diversos prejuízos na economia global especialmente na maior potência mundial: os Estados Unidos da América. A crise provocou no país a quebra de diversas instituições financeiras como bancos, organizações, desde as menores às maiores corporações. A crise em todos os setores provocou um efeito tipo dominó em que foram afetadas todas as camadas da sociedade provocando inúmeros prejuízos financeiros, fazendo que essas instituições fechassem as suas portas decretando falência e desempregando inúmeros trabalhadores. Já se vê que a crise que se iniciou nos EUA se propagou para o mundo inteiro pois as suas conseqüências já se mostram pelo mundo afora. Os reflexos dessa crise se mostram em todos os lugares pois a maioria dos produtos industrializados, que são provenientes dessa parte do mundo se mostraram em estado de escassez e aumento desenfreado de preço. O governo norte americano que a nós se mostrava solidamente constituído em sua economia globalizada viu suas estruturas ruírem em muito pouco tempo e se viu sem medidas de emergências para sanar o caos que se instalou no país a curto prazo. O que se viu foi um pais afundado em dívidas e um governo totalmente despreparado para tomar as devidas providências para salvar-lo da bancarrota. Ainda hoje o governo Obama luta para tirar o país dessa situação, pois a maior parte da riqueza interna foi gasta em armamento bélico visando precaver-se de uma guerra que nem tem sinal de acontecer, pelo menos não na atualidade, e se vendo de mãos amarradas pois as suas maiores chances de se reerguerem são os bancos, através de empréstimos e estes nada podem fazer pois com a crise também quebraram.

O prejuízo na Ásia. O mundo teve conhecimento da fragilidade, em que se baseavam os extraordinários crescimentos das economias dos tigres Asiáticos e do desenvolvimento do mercado de cartões na região, após a crise houve uma recessão.
Dois fatos eram normais para os países asiáticos: 1) As empresas mantinham-se passivas varias vezes superiores ao montante de capital próprio. 2) pressões empresariais em favor de uma política econômica que estimulasse altos níveis de consumo e circulação de credito pessoal. Tudo isso entrou em colapso com as desvalorizações cambiais, disparando as dividas em moedas estrangeiras e moeda local.
De repente as empresas e os consumidores se viram sufocados, sem poder pagar as dividas devido à recessão por falta de emprego. Sendo assim as instituições financeiras ficaram endividadas, ocasionando uma grande “quebradeira”.

A Crise Econômica Mundial provocou um forte impacto na Europa, deixando o seu sistema financeiro tão “quebrado” como o norte-americano.
Com as taxas de juros em baixa, sem créditos fluindo nos bancos e a taxa de desemprego aumentando, os europeus não tiveram outra saída a não ser se segurar para não cair no abismo, mas o impacto que o continente sofreu com a crise, seria praticamente impossível impedir um declínio.
Ser um bloco imperialista, em que cada um defende os seus interesses e seu próprio estado, só dificultou a Europa de se reerguer e estabilizar sua economia: países ricos usaram suas economias passadas para dá conta dos futuros endividamentos.
E os países pobres recorreriam a quem? Só restou para tais esperar por investimentos e empréstimos bancários, mas enquanto isso não acontecia, eles viviam à beira da falência com a desvalorização da moeda, sofrendo com o desemprego e sendo obrigados a exportar três quartos da sua produção para a União Européia. Muito discrepante, mas a realidade. Ricos prezando e aumento seus lucros e os pobres que trabalhando pra garantirem o sustento deles.
Relacionar a crise dos países pobres do Continente Europeu a uma verdadeira ruína, não é exagero. Países em que o euro assumia suma importância passaram a ter seu futuro considerado incerto, com altas probabilidades de falência, em decorrência, o índice de desemprego que já era grande, chegaram a ser demitidos diariamente 10 mil pessoas. Alguns governos eliminaram seguro-desemprego, alegando mais gastos e prejuízos. E os trabalhadores que ainda continuavam em seus empregos sofriam da desvalorização da mão-de-obra, salários muitos baratos e aumento da carga horária. Em resposta a tais absurdos e desrespeito ao trabalhador, houve uma rebelião que abrangeu vários países do continente, onde trabalhadores levantaram bandeiras de luta para garantirem seus direitos.

O Brasil começou a sentir diretamente os efeitos dessa crise pela redução de suas exportações e também pelas restrições de créditos, mesmo assim, em 2008 o país teve uma forte expansão: 52% de desempenho positivo.
“No Brasil, o agravamento da crise obrigou o governo a mudar o discurso da ‘blindagem’ ou do ‘deslocamento’ da economia brasileira em relação aos EUA, levando o Banco Central do Brasil a adotar as seguintes medidas:
1- Leilões para venda de dólares com cláusula de recompra, vendas de dólares das reservas e vendas de dólares no mercado futuro;
2- Reduções sucessivas dos depósitos compulsórios;
3- Edição de uma medida provisória que possibilita ao bando do Brasil e à Caixa Econômica Federal comprarem instituições financeiras privadas e tornarem-se sócios de empresas construtoras.
Por outro lado, a estratégia de elevação de taxa de juros de capitais, a elevação da taxa de juros também é utilizada com o objetivo de tentar impedir a fuga de capitais nos momentos de crise.”


Ou seja, o Brasil utilizou métodos e técnicas que ajudaram à economia do país crescer, enquanto a do resto do mundo entrava em declínio. Juros altos desestimulam os empréstimos que fazem a economia andar.
“A segunda porta de entrada da crise é o comércio internacional, o que inevitavelmente ocorrerá em razão da recessão, [...] que já vinha se deteriorando antes da crise, em razão da valorização do real e do salto no montante das remessas de lucros e dividendos das multinacionais, se fará sentir através da queda da demanda e dos preços internacionais das commodities.”


O comércio internacional, que ante da crise estava super valorizado, depois da crise passou por baixa demanda dos produtos. ‘Tacada de sorte’ do Brasil é poder pensar em ‘tirar de letra’ a crise graças aos recordes na exportação de etanol e biodiesel, que têm por destino principal os EUA.
“Um fator alardeado foi à redução drástica das dívidas denominadas em dólares. Mas isto oculta a natureza real do processo econômico, embutida na valorização monetária propiciada pela ‘estabilização’. A dívida externa foi ‘zerada’, a partir do fato de que as reservas internacionais do país - o total de moeda estrangeira conversível, aceita no mercado internacional - superaram o montante da dívida externa, pública e privada, o que criou a ilusão da superação da dependência financeira externa.”


Desse modo, tanto na área financeira como na comercial, a economia brasileira voltará a se manifestar, influenciando na inflação e na dívida pública, o que impossibilita na capacidade de crescimento a partir do mercado interno. As divulgações de estatísticas sobre o desempenho passado da economia ainda não é o suficiente para solucionar o problema.
Durante as outras crises – México (94), da Ásia (97), e da Rússia (98) e no início de 1999 a desvalorizando a moeda – essa foi a única na qual o Brasil tinha dinheiro em reserva que podem ser injetados no mercado para conter a fuga de capitais, segundo o Banco Central.
E quanto às ondas de desemprego, o percentual referente a essa crise é menos do que as demais, mas o nível não deixa de ser elevado.
“A queda do emprego no primeiro trimestre de 2009 atingiu um milhão de vagas, calculando-se uma perda total de até quatro milhões até o final de 2009.”


É bem evidente que estamos vivendo uma era de turbulências no mundo e isso se reflete na economia.
Há milhões de pessoas desempregadas que contrastam em um cenário de uma sociedade que vive em meio aos corruptos se deleitando com o dinheiro público. É triste perceber que há filas de desempregados e sem perspectiva de oportunidade, e quem está empregado hoje, corre o risco de não está mais amanhã. Paralelamente a todos os outros países que sofreram o impacto da crise, o Brasil foi o único que teve prejuízos menores e conseguiu manter o seu padrão em meio à crise.
É certo que não é só o nosso país que vive crise ou que tem distúrbios orçamentários, mas agora com a auto-suficiência do Petróleo Brasileiro, só se fala em esperanças e muitas promessas de empregos.

4.1 Tecnologias

O potencial tecnológico dos países é fator principal na competição econômica internacional. Sendo assim quanto mais integrados os países estiverem, mais produtividade e lucratividade as empresas da região terão. Outro fator decisivo na competitividade no mercado global é o diferencial entre custos de produção no local da fabricação e os preços do mercado de destino.
É preciso unir tecnologia, com administração e custos mais baixos que os da concorrência, para alcançar lucro.
O governo deve promover o desenvolvimento da tecnologia e dos recursos humanos para que as empresas possam crescer e expandir.
Existe uma grande interdependência das relações comerciais e econômicas entre os países. Não existe uma regularidade na economia global, o que ocasiona uma relação de dependência muito grande.
O desenvolvimento traz uma melhoria nos padrões de vida, no sistema de produção e aumento de competitividade na economia mundial. Em contrapartida existem no mundo muita pobreza e sofrimento humano e as previsões, não são animadoras.
A forma da economia global apresenta um mundo assimétrico interdependente, organizado em torno de três regiões econômicas principais (Europa, América do Norte e região do Pacífico) num eixo de oposição entre áreas prósperas produtivas e ricas em informação e áreas empobrecidas sem valor econômico e atingidas pela exclusão social.
“A natureza das inovações tecnológicas e organizacionais juntamente com o reduzido crescimento econômico – próprio de uma fase do capitalismo caracterizada pela mais absoluta hegemonia do capital financeiro e por decorrência, de sua lógica de funcionamento – determinam a existência de elevadas taxas de desemprego e a ampla disseminação de um processo de precarização do trabalho.
Apesar das inovações tecnológicas, o crescimento econômico estar sendo reduzido. Ocorrendo um índice alto de desemprego e ocasionando trabalhos autônomos sem registro em carteira, sem direitos para o trabalhador.
“A má administração de alguns setores da sociedade demonstra a triste decadência do país onde se visa melhorias em partes, e esquece-se dos trabalhadores”.

ANÁLISES DAS CONSEQÜÊNCIAS DA GLOBALIZAÇAO E A CRISE NA ADMINISTRAÇÃO

As dimensões problemáticas da globalização trazem um lado devastador no que diz respeito aos problemas sociais e degradação do meio ambiente. A procura desenfreada por bens e serviços leva as indústrias à produção em larga escala o que conseqüentemente levam a poluírem mais, lançando na atmosfera gases tóxicos que provocam profundas mudanças climáticas.
Em relação à administração que é uma área que está diretamente ligada a negócios e que sofre influências dos fatos da atualidade, é preciso atenção, já que se as empresas não estiverem dentro de um quadro estável e propício, como o mercado abrirá as portas para este profissional?
A política de redução de custos adotada por muitas empresas e diante dos avanços tecnológicos provocou uma redução de mão de obra levando ao profissional de administração a aperfeiçoar-se visando o seu ingresso nesse mercado competitivo.
A crise mundial afeta as relações entre países, cidades e estados provocando um efeito em cadeia dos fatos que ocorrem na atualidade.
Ocorrendo uma “quebra” no sistema econômico-financeiro, significa que a crise se instalou, o que leva a falência das instituições e dos bancos. Com o rompimento do sistema bancário, as organizações não conseguem crédito para manter-se no mercado e fecham suas portas, aumentando o índice de desemprego. Nesse cenário de caos, com o sistema falido e decadente não existe campo de atuação para o administrador. O mundo vive uma crise de largas proporções provocada pela ganância do capitalismo financeiro, onde o que importa é somente o lucro.

CONCLUSÃO

6.

O atual processo de globalização nada mais é do que a recente fase da expansão capitalista. A expansão do capitalismo trouxe também um ponto negativo para a fatia da sociedade: as desigualdades sociais. Como sobreviver a um sistema totalmente capitalista, se a sociedade se divide entre os que têm e os que não têm capital. Uma saída muito criativa é o que se vê nos bens especialmente no Brasil que é o comercio informal. Muitas pessoas desempregadas buscam esse meio de sobrevivência, muitas vezes ilegal, para conseguir e ir em frente a sua eterna luta diária. A divisão internacional do trabalho (exploração de mão de obra) em que se trabalha muito e se ganha pouco tornando essa classe marginalizada.
A globalização traçou um novo cenário, em que as concepções de emprego mudaram, seguindo a necessidade de qualificação para enfrentar as exigências do mercado de trabalho, que por sua vez são cada vez maiores, por causa da competitividade e da reestruturação produtiva.
Enfim, o assunto é de suma importância para o curso de administração, pois, é uma temática bastante abrangente, englobando economia, finanças, política, questões sociais e ambientais, tecnologia entre outras. Que vão dar suporte ao trabalho do administrador, permitindo que esteja sempre atualizado, para aplicar o conhecimento no exercício de sua profissão. Procurando ser focado no que faz, e o mais importante traçar boas estratégias.

REFERÊNCIAS

ARRUDA, José Jobson de A. História Moderna e Contemporânea. Editora Ática. 179.

CACCIAMALI, Maria Cristina. Desgaste na população laboral e ajustamento do mercado brasileiro nos anos 90. IN – Abertura e ajuste do mercado de trabalho no Brasil políticas para conciliar os desafios de emprego e competitividade. Brasília: OITEMTE; São Paulo: Ed. 34, 1999. Pag. 207-230.

CHIAVENATO, Idalberto. Recrutamento de Pessoas. IN – Gestão de Pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organizações. Rio de Janeiro. Campus, 1999. Cap. 4. Pag. 81-103.

CASTELLS, Manuel. A sociedade em Rede. São Paulo: Paz e Terra, 2001.

SANTOS, Milton. Território e sociedade – entrevista com Milton Santos. São Paulo: Francisco Perseu Abramo, 2001.

SENI, Eustáquio de. Geografia Geral do Brasil. Editora Scipione. 1999

Mundo do Marketing. www.mundodomarketing.com.br

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Portal G1. HTTP://g1.globo.com/jornaldaglobo
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http://www.socialismo.org.br/portal/economia-e-infra-estrutura/101-artigo/642-os-efeitos-da-crise-mundial-na-economia-brasileira
http://www.socialismo.org.br/portal/economia-e-infra-estrutura/101-artigo/642-os-efeitos-da-crise-mundial-na-economia-brasileira
http://www.gtehc.pro.br
www.toyota.com.br

www.bosch.com.br