quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Os Inimigos Pessoais da Criatividade


 
 
Um dos pré-requisitos para poder exercer o potencial criativo é o combate a nossas naturais tendências contrárias à inovação. Porém, quando essas tendências contrárias se tornam radicais, passam a representar verdadeiros bloqueios, chamado pelo autor de “inimigos pessoais”.

Esses inimigos pessoais da criatividade geralmente estão bem dentro de nós e dificilmente temos consciência de sua existência e de como representam um peso morto que carregamos. Os inimigos mais difíceis de localizar, combater ou prevenir, são os que fazem parte da nossa personalidade, em graus que vão dos normais e suportáveis aos inibidores de qualquer ação favorável a inovação.

O combate é feito com um aperfeiçoamento pessoal onde cada um deve enfrentar a situação de maneira pessoal, podendo utilizar a leitura de bons livros de autoajuda até a procura de auxílio psicológico.

Os bloqueios mais comuns á criatividade são:

Acomodação- se caracteriza por certo imobilismo, que é cultivado a partir da rotina confortável e do “não desafio” do previsível.

Miopia Estratégica- é a falta de boa visão do contexto e sua dinâmica. Geralmente a miopia nasce de um nível exagerado de egocentrismo.

Imediatismo- constituído pelo posicionamento simples de “ir direto ao ponto”.

Insegurança- é falta de confiança que decorre da pobre autoestima.

Pessimismo- é o palpite invariável de que “não dará certo”, é o inimigo de todo e qualquer tipo de investimento.

Timidez- é uma característica de personalidade, que inibe a apresentação de atitudes e comportamentos mais assertivos.

Prudência- é uma qualidade pessoal que a partir de certo grau, começa a se caracterizar como medo.

Desânimo- é a falta geral de motivação e estímulo, levando a pessoa a não se engajar.

Dispersão- é a falta de administração do tempo, que impede a implementação de qualquer projeto, que não esteja ligado ás necessidades imediata.

 

Defeitos, sim. Doenças, não!

Quando um pequeno defeito é percebido, e ao mesmo tempo, ignorado/menosprezado, há muitas chances desse defeito se tornar uma doença, que além de impossibilitar o potencial criativo, nos trará problemas no convívio social.

As doenças mais comuns são:

Adequacionite- Indivíduo que se mostra resistente a qualquer tipo de mudança, repudiando o novo.

Umbiguite- Incapacidade de percepção ao seu redor. Pessoas que não permite segundas opiniões. A opinião própria é sempre a melhor. Olha só para o próprio umbigo.

Objetivite: Indivíduo com exagerada disciplina mental e adeptos situações bem organizadas e certinhas, o que dificulta o processo criativo.

Egocegueira: Indivíduo considera-se inferior, subestimando suas próprias ideias.

Tristezite- Doença bem próxima do pessimismo, é a compulsão fisiológica á visão pesada, que traz a incapacidade de se relacionar com o ambiente de forma otimista.

Acanhamentite- Incapacidade crônica de enfrentar todo tipo de exposição de sua pessoa a qualquer público ou situação, não gosta de viver coisas novas o que leva a se cultivar em rotina.

Aventurofobia- E semelhante à “timidezite”, porém tem medo de algum evento não previsto em rotina e de incertezas, elas repudiam algo novo, é doença comum quem ver muitas horas diárias de TV.

Despaixão- As vitimas dessa doença tornam-se incapazes de encontrar razões para tomar qualquer iniciativa, principalmente as criativas, que exigem o enfrentamento de situações desafiantes.

Desfoquite- E patologia sutil e dificilmente diagnosticada, pois seus sintomas mascaram-se como simples decorrência de circunstancias. Causa índice zero de criatividade e em casos agudos, a incapacidade de finalização de simples ideias.

 

PREDEBON, José. Criatividade. Ed. Atlas, São Paulo, 2005,6ª edição.

 

 

 

 

 

 

COMPETINDO UTILIZANDO A TECNOLOGIA DE INFORMAÇÃO


 
PORTER, Michael E, Estratégias Competitivas. 2º ed. Rio de Janeiro: Campus, 2007.

Autor de teorias e de livros sobre estratégias e competitividade, Michael Eugene Porter nasceu em Michigan em 1947, é professor na Harvard Business School. Seus livros são muito utilizados nos cursos de administração, economia e marketing.

Tornou-se professor aos 26 anos, trabalhou como consultor de estratégia de diversas empresas dos EUA e do mundo afora. Seus estudos geraram conceitos de análise de indústrias baseados nas cinco forças competitivas, além das três vantagens competitivas: diferenciação de produto, baixo custo e mercado específico.

É autor do livro As vantagens competitivas das nações, nessa obra buscar ampliar uma análise mais abrangente da lógica das corporações a ser empregada nas nações. Depois dessa obra passou a prestar consultoria para vários governos.

Ao todo, já lançou mais de dezoito livros entre eles Vantagem competitiva, Estratégia competitiva, A vantagem competitiva das nações, Competição e Repensando a Saúde: Estratégias para Melhorar a Qualidade e Reduzir os Custos.

Na obra Estratégia Competitiva definiu as cinco forças competitivas:

  • Rivalidade entre os concorrentes;
  • Poder de barganha dos clientes;
  • Poder de barganha dos fornecedores;
  • Ameaça de novos entrantes;
  • Ameaça de produtos substitutos.

 Para Porter (2007), um importante conceito que pode ajudar o gerente a identificar oportunidades para sistemas de informação estratégicos é o conceito de cadeia de valor, uma cadeia de valor encara uma empresa como uma série ou “cadeia” de atividades básicas que adicionam valor a seus produtos e serviços e, com isso, adicionam uma margem de valor para a empresa.

 Algumas atividades das empresas são consideradas atividades primárias, e outras são atividades de apoio. Este referencial pode destacar onde as estratégias competitivas podem ser mais bem aplicadas em um negócio. Os usuários finais gerenciais devem tentar desenvolver sistemas de informação estratégicos para aquelas atividades que adicionem o maior valor para os produtos ou serviços de uma empresa e, consequentemente, ao valor total da empresa.  Para uma estratégia de E-business e de E-commerce, e necessário a elaboração de uma matriz de posicionamento estratégico que pode ajudar a empresa a identificar onde concentrar suas tecnologias para obter uma vantagem competitiva.  Essa matriz vai demonstrar: Melhorias de custo e eficiência, melhoria do desempenho na eficácia empresarial, penetração no mercado mundial e transformação de produtos e serviços.

Quando a empresa é ágil no desempenho competitivo, aumenta a capacidade de prosperar em mercados mundiais. Uma empresa ágil pode: Obter lucro em mercados com classes amplas de produtos; Processar pedidos em tamanhos de lote arbitrários; Oferecer produtos individualizados mantendo, ao mesmo tempo, volumes elevados de produção.

Uma empresa pode utilizar tecnologia da informação para conectar pessoas, recursos e ideais, construindo uma empresa geradora de conhecimento em uma economia, que a única certeza é a incerteza, e a única fonte segura de vantagem competitiva duradoura é o conhecimento. Quando os mercados mudam, as tecnologias proliferam, os concorrentes se multiplicam e os produtos se tornam obsoletos quase da noite para o dia, as empresas de sucesso são aquelas que constantemente criam conhecimento, distribuem por toda organização e rapidamente o incorporam em novas.

 Os Sistemas de informação são projetados para fornecer um feedback rápido aos trabalhadores de tal maneira que melhora expressivamente o desempenho da empresa. Também faz com que a empresa possa estar integrando sua base de conhecimento em seus serviços, produtos e processos, tornando-a inovadora e mais ágil. Os sistemas de informação podem desempenhar vários papéis estratégicos na empresa. São eles:

• A Internet, intranets, extranets, e outras tecnologias semelhantes que podem ser usados estrategicamente para o e-business e o e-commerce o que propicia uma vantagem competitiva.

 Um uso estratégico importante das tecnologias da Internet é a formação de um e-business que desenvolve seu valor empresarial adotando como foco estratégico o valor para o cliente. A TI é um ingrediente-chave na reengenharia das operações das empresas, por permitir mudanças radicais nos processos de negócios que melhoram dramaticamente sua eficiência e eficácia, podendo ser usada estrategicamente para melhorar a qualidade do desempenho do negócio.

Uma empresa pode utilizar a TI para ajudá-la a tornar-se uma empresa ágil que possa reagir rapidamente às alterações de seu ambiente. Atualmente, vantagens competitivas duradouras podem derivar somente do uso inovador e da gestão do conhecimento organizacional por empresas geradoras de conhecimento e organizações que aprendem.

 

 

sábado, 1 de setembro de 2012

FIDELIZAÇÃO DO CLIENTE


                             FIDELIZAR É GARANTIR BOM DESEMPENHO EM VENDAS
Conhecer o perfil de consumo do cliente e saber o que ele espera são condições essenciais para um relacionamento de longa duração
Com a concorrência instalada na porta ao lado, torna-se imprescindível garantir as condições ideais de entrega para o consumidor voltar e trazer outros compradores. As ações devem primar pela confiança, respeito, atenção e interesse pelos interesses dos clientes, a partir do estabelecimento de canais de relacionamento que facilitam o acesso e a comunicação.
Assim como nos relacionamentos pessoais, a fidelidade leva tempo para ser conquistada e dá muito trabalho mantê-la. E se cada cliente satisfeito consegue influenciar cinco pessoas, por outro lado, aquele que não gostou do serviço, consegue negativar treze potenciais consumidores.
Para Eduardo Souza Aranha, diretor executivo da consultoria de marketing Souza Aranha e membro da Academia Brasileira de Marketing, as redes sociais têm ajudado a gerar conhecimento e propor novas formas de relacionamento com o cliente. “O que a empresa precisa estar atenta é utilizar moderadamente esses canais como ferramenta para a fidelização.”
CRM e redes sociais
Atualmente, já é possível integrar esses canais ao CRM (Customer Relationship Management), dando origem ao que os americanos chamam de Social CRM, prática esta em que os recursos de ambas as ferramentas traçam um perfil personalizado de consumo do cliente.
“As novas ferramentas de CRM já têm funcionalidades que permitem essa integração e a grande vantagem é que você pode enxergar o cliente a partir de outras informações sobre o modo e com quem ele mais se relaciona comercialmente”, afirma Souza Aranha.
É possível utilizar também bases de dados externas, que trazem parâmetros gerais sobre potenciais clientes. No entanto, é preciso determinar o modo como os dados serão utilizados, antes da compra desse tipo de informação.
“O que vale nestes casos, é a qualidade e não a quantidade e o banco de dados adquirido no mercado pode servir para enriquecer a estratégia de fidelização”, alerta Souza Aranha.
Outras variáveis
Para a consultora Cristina Moutella, contam também aspectos relacionados à política do preço justo, condições de pagamento satisfatórias, descontos e ofertas especiais, cumprimento dos prazos e, acima de tudo, abertura ao diálogo.
De acordo com estudos realizados por especialistas, o aumento de 2% nos níveis de retenção pode resultar em um ganho de 10% dos lucros de uma empresa. Em contrapartida, reduzir 5 % a taxa de perda de clientes pode elevar os lucros de uma empresa em 25% ou mais, dependendo do setor de atividade.
Um dos principais desafios para alcançar resultados positivos é a superação das limitações das abordagens táticas dominantes nos esforços de retenção. É fundamental evoluir, de forma vigorosa, para as soluções estratégicas na retenção de clientes e de proteção da sua marca.
A visão tática de se criar ilhas de retenção no call center ou programas especializados em retenção está evoluindo para uma visão mais ampla. Antes de tudo, o planejamento estratégico e a gestão da marca devem ser os principais pilares para a retenção do cliente.
Portal HSM
11/08/2011
FONTE: Disponível em: < http://www.hsm.com.br/editorias/marketing/fidelizar-e-garantir-bom-desempenho-em-vendas> Acesso em: 13 de Nov. 2011, as 17h07min.
CONCLUSÃO
     A fidelização do cliente é uma das questões que mais preocupa os empresários, como mencionado na matéria, “E se cada cliente satisfeito consegue influenciar cinco pessoas, por outro lado, aquele que não gostou do serviço, consegue negativar treze potenciais consumidores.” Isso nos faz perceber que um cliente insatisfeito pode trazer sérios problemas para organização, e se esses problemas de insatisfação não forem resolvidos rapidamente, poderá levar ao fim da organização. A matéria também mostra que o CRM (Custosmer Relationship Management) e as redes sociais são ferramentas que podem ajudar a traçar o perfil do consumidor, e saber quais os seus desejos e anseios é muito importante para organização, pois o cliente se sentira seguro na hora da compra podendo tornar um possível cliente fiel.