PORTER, Michael E, Estratégias Competitivas. 2º ed. Rio de Janeiro:
Campus, 2007.
Autor de teorias e de livros sobre estratégias e
competitividade, Michael Eugene Porter nasceu em Michigan em 1947, é professor na Harvard
Business School. Seus livros são muito utilizados nos cursos de administração, economia e marketing.
Tornou-se
professor aos 26 anos, trabalhou como consultor de estratégia de diversas
empresas dos EUA e do mundo afora. Seus estudos geraram conceitos de análise de
indústrias baseados nas cinco
forças competitivas, além das três
vantagens competitivas: diferenciação de produto, baixo custo e mercado
específico.
É autor do livro As vantagens competitivas das nações, nessa
obra buscar ampliar uma análise mais abrangente da lógica das corporações a ser
empregada nas nações. Depois dessa obra passou a prestar consultoria para
vários governos.
Ao todo, já lançou
mais de dezoito livros entre eles Vantagem
competitiva, Estratégia
competitiva, A vantagem competitiva das nações, Competição e Repensando a Saúde: Estratégias para
Melhorar a Qualidade e Reduzir os Custos.
Na obra Estratégia Competitiva definiu as
cinco forças competitivas:
- Rivalidade entre os concorrentes;
- Poder de barganha dos clientes;
- Poder de barganha dos fornecedores;
- Ameaça de novos entrantes;
- Ameaça de produtos substitutos.
Para Porter (2007), um importante conceito que
pode ajudar o gerente a identificar oportunidades para sistemas de informação
estratégicos é o conceito de cadeia de valor, uma cadeia de valor encara uma empresa
como uma série ou “cadeia” de atividades básicas que adicionam valor a seus
produtos e serviços e, com isso, adicionam uma margem de valor para a empresa.
Algumas atividades das empresas são
consideradas atividades primárias, e outras são atividades de apoio. Este referencial
pode destacar onde as estratégias competitivas podem ser mais bem aplicadas em
um negócio. Os usuários finais gerenciais devem tentar desenvolver sistemas de
informação estratégicos para aquelas atividades que adicionem o maior valor para
os produtos ou serviços de uma empresa e, consequentemente, ao valor total da
empresa. Para uma estratégia de E-business
e de E-commerce, e necessário a elaboração de uma matriz de posicionamento
estratégico que pode ajudar a empresa a identificar onde concentrar suas
tecnologias para obter uma vantagem competitiva. Essa matriz vai demonstrar: Melhorias de
custo e eficiência, melhoria do desempenho na eficácia empresarial, penetração
no mercado mundial e transformação de produtos e serviços.
Quando
a empresa é ágil no desempenho competitivo, aumenta a capacidade de prosperar
em mercados mundiais. Uma empresa ágil pode: Obter lucro em mercados com classes
amplas de produtos; Processar pedidos em tamanhos de lote arbitrários; Oferecer
produtos individualizados mantendo, ao mesmo tempo, volumes elevados de
produção.
Uma
empresa pode utilizar tecnologia da informação para conectar pessoas, recursos
e ideais, construindo uma empresa geradora de conhecimento em uma economia, que
a única certeza é a incerteza, e a única fonte segura de vantagem competitiva duradoura
é o conhecimento. Quando os mercados mudam, as tecnologias proliferam, os
concorrentes se multiplicam e os produtos se tornam obsoletos quase da noite
para o dia, as empresas de sucesso são aquelas que constantemente criam conhecimento,
distribuem por toda organização e rapidamente o incorporam em novas.
Os Sistemas de informação são projetados para fornecer
um feedback rápido aos trabalhadores de tal maneira que melhora expressivamente
o desempenho da empresa. Também faz com que a empresa possa estar integrando
sua base de conhecimento em seus serviços, produtos e processos, tornando-a
inovadora e mais ágil. Os sistemas de informação podem desempenhar vários
papéis estratégicos na empresa. São eles:
•
A Internet, intranets, extranets, e outras tecnologias semelhantes que podem
ser usados estrategicamente para o e-business e o e-commerce o que propicia uma
vantagem competitiva.
Um uso estratégico importante das tecnologias
da Internet é a formação de um e-business que desenvolve seu valor empresarial
adotando como foco estratégico o valor para o cliente. A TI é um
ingrediente-chave na reengenharia das operações das empresas, por permitir mudanças
radicais nos processos de negócios que melhoram dramaticamente sua eficiência e
eficácia, podendo ser usada estrategicamente para melhorar a qualidade do
desempenho do negócio.
Uma
empresa pode utilizar a TI para ajudá-la a tornar-se uma empresa ágil que possa
reagir rapidamente às alterações de seu ambiente. Atualmente, vantagens
competitivas duradouras podem derivar somente do uso inovador e da gestão do conhecimento
organizacional por empresas geradoras de conhecimento e organizações que
aprendem.
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